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Estado de Minas

Pitbull invade casa no Mangabeiras e bombeiro manda soltar animal na rua


postado em 10/12/2013 06:00 / atualizado em 10/12/2013 07:06

Moradores fecharam portão e prenderam cão no jardim para evitar que ele avançasse em alguém (foto: Juliano Arantes/Divulgação)
Moradores fecharam portão e prenderam cão no jardim para evitar que ele avançasse em alguém (foto: Juliano Arantes/Divulgação)


Uma família do Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, viveu momentos de pânico na manhã de ontem. Quando saía para o trabalho, às 7h45, o empresário José de Paula Arantes Júnior, de 60 anos, foi surpreendido por um cão da raça pitbull que entrou na residência dele assim que o portão da garagem se abriu. O animal logo avançou no cão da família e o agarrou pelo pescoço. No desespero para não ver o bicho de estimação agarrado nos dentes do pitbull, José, os dois filhos e um amigo da família tentaram tirá-lo.

Bilu, como é chamado o cão, da raça labrador misturado com vira-lata, teve ferimentos leves e ficou em observação ontem em uma clínica veterinária. Já o pitbull passou o dia dando trabalho para os moradores da residência. Por volta das 11h, eles ligaram para o Corpo de Bombeiros e ficaram surpresos com a resposta. Um atendente disse para soltar o cachorro na rua. Mas, temendo que ele saísse da casa e mordesse pessoas na rua, os moradores o deixaram preso no jardim. Somente às 16h e depois de muitas ligações, o bicho foi levado pelo Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de Belo Horizonte.

Um dos filhos de José, o fotógrafo Juliano Arantes, de 27, conta que os chamados foram feitos ainda pela manhã, logo depois que o animal foi dominado. "Ligamos para a zoonoses várias vezes e os atendentes diziam que uma equipe iria vir. Também informaram que tinham acionado o Corpo de Bombeiros. Mas até 11h ninguém havia chegado" diz o rapaz. Segundo Juliano, ele resolveu então ligar para os bombeiros, que disseram não ter conhecimento do fato. "Eles só chegaram às 14h e aí acionaram o pessoal da prefeitura. Os funcionários da zoonoses chegaram duas horas depois", afirma.

Ao fim da saga para conseguir prender o animal, o fotógrafo disse ter chegado à conclusão do quanto é difícil contar com o atendimento dos órgãos públicos. "Estávamos em uma situação de emergência. O animal podia ter atacado pessoas, mas mesmo explicando isso para muitos funcionários eles não enviaram uma equipe com rapidez", contou.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o Centro de Controle de Zoonoses não registrou nenhuma ligação sobre o caso na manhã de ontem e que somente às 14h01, o órgão recebeu um chamado do Corpo de Bombeiros, pedindo o recolhimento de um pitbull no Bairro Mangabeiras. Ainda de acordo com a assessoria, o animal foi recolhido às 16h na presença dos bombeiros. Ele foi avaliado e teve uma amostra de sangue colhida para análise. O dono do pitbull tem até três dias para reclamar a posse do animal. ''O destino dos cães da raça pitbull é determinado pela Lei Municipal 8.354/2002 e Lei Estadual 16.301. A lei do município determina que ficam proibidas a propriedade, a importação, a adoção, a comercialização, a criação e a manutenção de cães da raça pitbull'', diz o documento.

O Corpo de Bombeiros informou que esse tipo de ocorrência é repassada à zoonoses e que não tinha viatura para atender a família no momento da ligação. A sala de imprensa dos bombeiros informou ainda que pode ter havido um mal entendido e mandar soltar o cão não é um procedimento de praxe da corporação.


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