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Estado de Minas

Manobras arriscadas aumentam ainda mais os riscos no trânsito de BH

Saída da trincheira da Avenida Nossa Senhora do Carmo e zigue-zague na circulação na Presidente Juscelino Kubistchek são outros gargalos críticos


postado em 14/11/2013 06:00 / atualizado em 14/11/2013 06:38

(foto: Entre o medo e a imobilidade)
(foto: Entre o medo e a imobilidade)


Outros dois gargalos complicam o trânsito e causam transtornos da motoristas em Belo Horizonte. Na trincheira que liga a Rua Rio Grande do Norte à Avenida Nossa Senhora do Carmo, sob a Avenida do Contorno, na Savassi, o problema é acentuado nos horários de pico. Aliado ao trânsito intenso, a atual circulação chega a travar a entrada da faixa exclusiva para os ônibus que chegam à avenida, já que a fila dos carros impede os coletivos de chegarem ao espaço próprio.

Um gargalo é problema também na Avenida Presidente Juscelino Kubistchek, no Bairro Calafate, Região Oeste de BH. Em alta velocidade, os veículos se cruzam fazendo movimento perigoso. Quem quiser pegar a Via Expressa sai da direita para a esquerda. Já quem chega da Silva Lobo e quer ir aos bairros Carlos Prates e Padre Eustáquio (Noroeste) faz a manobra da esquerda para a direita. “O maior perigo está na alta velocidade, pois é um trecho rápido. Além disso, o motorista tem de fazer malabarismo com o pescoço para ver se vem carro na outra pista”, diz o estudante Felipe Almeida, de 24.

Para o professor do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Nilson Tadeu Ramos Nunes, esses exemplos não podem ser chamados de soluções, e sim arranjos que não foram bem estudados antes de colocados em prática. “Isso mostra que a gestão do trânsito é deficitária. É claro que a frota aumentou muito e em alguns casos a previsão foi superada pelo número de veículos, mas, mesmo assim, há equívocos grandes de projeto que mostram a falta de entendimento entre os responsáveis. Para qualquer medida deve ocorrer uma simulação, nem que seja por computador”, avaliou

MUDANÇA EQUIVOCADA

O movimento na Antônio Carlos de sair do viaduto e seguir à direita para conseguir fazer o retorno até chegar ao Viaduto Senegal, que dá acesso à Pedro II, não é o ideal, avalia o diretor de Ação Regional e Operação da BHTrans, Edson Amorim. A ideia é que o motorista que chega à avenida passando sob o viaduto que dá acesso à Cristiano Machado faça o retorno pelo Senegal, e quem chega pelo Viaduto Leste use o acesso construído na altura do Conjunto IAPI.

Amorim diz que quando a avenida estiver pronta e o BRT em funcionamento o trecho ficará menos confuso e mais bem sinalizado. “Não há proibição. Se for possível mudar de faixa sem risco não tem problema, mas é difícil pela quantidade de carros que trafega por ali”, afirmou.

Na Nossa Senhora do Carmo, Edson entende que o problema ocorre principalmente no horário de pico da tarde e que a sinalização no trecho está clara. Mas, segundo ele, a empresa está acompanhando para avaliar se será preciso fazer mais restrições como cruzamentos para entrada nos bairros e mudanças nos tempos dos sinais para dar fluidez.

Já na Contorno, o diretor diz que o acesso pela Rua Rio de Janeiro foi fechado na tentativa de diminuir o fluxo no trecho. Segundo ele, são duas faixas para quem vai entrar na Rua Joaquim Murtinho e duas para quem segue pela Contorno.

Na Via Expressa, segundo Amorim, altura do Bairro Calafate, bem ao lado de onde seria construída a nova rodoviária, a pista é dividida porque no passado a intenção era que o lado direito fosse destinado ao transporte coletivo. Com o metrô, os ônibus continuariam seguindo pela Avenida Amazonas e não mais pela Via Expressa como havia sido planejado. A estrutura ficou e, independentemente do lado escolhido, chega-se ao Centro. No entanto, segundo ele, há previsão de instalação de um radar de controle de velocidade no trecho. “Tivemos um ou dois acidentes graves no local e analisamos que é preciso instalar um radar”, afirmou.

DNIT

Em nota, o Dnit afirmou que a preferência mudou no entroncamento da BR-356 com a alça da Raja Gabaglia. Por causa de uma solicitação da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o órgão alterou o tráfego no local, já que a demanda de veículos que chegam da MG-030 pela nova trincheira é bem maior do que o fluxo da Raja. "A sinalização horizontal e vertical será implantada, para orientar os motoristas", diz a nota.

 

 

Enquanto isso...

…Radar sem previsão de reinstalação na br-356


Não tem data para ser recolocado o radar do tipo barreira eletrônica que funcionava no km 5 da BR-356, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O equipamento foi retirado para as obras da trincheira que liga a MG-030 à BR-356, e desde 12 de abril, quando a intervenção chegou a fim e a estrutura foi inaugurada, a pista continua sem fiscalização eletrônica. Enquanto isso, veículos passam pelo trecho em alta velocidade, aproveitando as características rodoviárias do trânsito no local, desrespeitando o limite de 60 km/h na chegada ao BH Shopping. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) garante que o aparelho será ligado novamente na rodovia federal, mas não define data.


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