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Estado de Minas

Famílias de terreno ocupado próximo a Ceasa fazem novo protesto em Contagem

Os moradores saíram do Bairro Jardim Laguna e seguem em direção à prefeitura da cidade pela Via Expressa, queimando galhos de árvores.


postado em 01/11/2013 15:08 / atualizado em 01/11/2013 15:16

Cerca de 500 pessoas fazem manifestação na tarde desta sexta-feira em Contagem, na Grande BH, contra a ação de despejo da ocupação William Rosa, em área perto da CeasaMinas. De acordo com a Polícia Militar (PM), o grupo saiu da Via Expressa, no Bairro Jardim Laguna, e segue em em direção à prefeitura de Contagem.

Conforme militares do 18º Batalhão da Polícia Militar (PM), os moradores do terreno ocupado estão em fila indiana, ocupando uma via no sentido da prefeitura, e colocando fogo em galhos de árvore. Na manhã da última terça-feira, eles fecharam a BR-040 no km 526 e queimaram pneus impedindo a passagem de veículos nos dois sentidos. Longos engarrafamentos se formaram nas duas estradas.

Mais cedo, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), representada pelo deputado Rogério Correia (PT), visitou a ocupação William Rosa. De acordo com a ALMG, 3.900 famílias habitam um terreno reivindicado pela Ceasa, desde 11 de outubro, numa área de 210 mil m². Do total aproximado de 16 mil pessoas, 5.000 são crianças e 1.500 idosos.

O mandado de reintegração de posse já foi concedido pela Justiça, mas ainda não há data para que ela seja efetivada. O deputado visitou também a ocupação Rosa Leão, onde 7.700 famílias vivem há seis meses em um terreno no bairro Juliana, na Região Norte de BH, e temem que a desocupação ocorra na próxima segunda-feira.

Ainda segundo a ALMG, a comissão garantiu aos habitantes das duas ocupações que vão enviar um relatório mostrando a realidade das famílias, com fotos, às principais autoridades estaduais e municipais, além da própria Presidência da República.

Pampulha

Por volta de 11h, moradores do Bairro Aeroporto, na Região da Pampulha, fizeram um protesto na esquina das avenidas Coronel José Dias Bicalho e Presidente Antônio Carlos bloqueando uma faixa no sentido bairro. Segundo a PM, eles reivindicam o retorno de um médico que foi afastado de um posto de saúde da região.


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