
Os frequentadores do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro de Belo Horizonte, terão de se contentar com os vendedores ambulantes para poder fazer um lanche no local. Isso porque, a única lanchonete que funciona na área verde foi fechada pela Vigilância Sanitária. Agentes fizeram uma vistoria na última semana e encontraram falta de higiene e alimentos mal acondicionados no estabelecimento. A interdição foi feita depois de uma denúncia anônima.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Bar Ponto das Barcas Ltda é de propriedade privada. O local foi vistoriado em março deste ano durante uma inspeção de rotina da Vigilância Sanitária. Na ocasião, foram encontradas algumas irregularidades, como falta de pintura e equipamentos antigos. O dono do estabelecimento foi notificado e informado que as adequações deveriam ser feitas.
Na última quarta-feira, os agentes voltaram no bar depois de receber uma denúncia anônima. Eles encontraram falta de higiene e alguns alimentos mal acondicionados. Por causa disso, lacraram o local. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o dono do estabelecimento terá de fazer as melhorias no local. Depois disso, deverá pedir a desinterdição, que só será feita após uma nova vistoria da Vigilância Sanitária.
Enquanto o bar não é regularizado, os frequentadores do parque terão de matar a fome com os ambulantes que vendem produtos no local. De acordo com a Fundação de Parques Municipais, atualmente, 42 profissionais são autorizados para trabalhar no Parque Municipal. Porém, nem todos trabalham com alimentos.
Caso encontre alguma irregularidade em produtos ou na utilização de serviços, a população pode fazer uma denúncia por meio do Serviço de Atendimento do Consumidor (SAC) pelo telefone 156. O EM.com.br tentou entrar em contato com o dono do Bar Ponto das Barcas, mas ninguém atendeu as ligações
Brinquedos
Os 21 brinquedos movidos a energia elétrica e os 38 barcos a remo do Parque Municipal ficaram interditados por mais de uma semana depois que a Defesa Civil encontrou irregularidades no maquinário. Entre os problemas, estavam a ausência de aterramento na estrutura central do Cisne e das Lanchinhas, brinquedos que operam sobre tanques de água. Sem o aterramento, há risco de choques. Três empresas, que têm a concessão para explorarem os brinquedos, fizeram as melhorias e receberam a liberação.
Os barcos a remo foram interditados, preventivamente, para a avaliação de um engenheiro naval. Eles pertencem a uma quarta empresa, que conseguiu o laudo.
