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Estado de Minas

Polícia faz reconstituição de assassinato de pai e bebê em São Joaquim de Bicas

O crime aconteceu na madrugada de 7 de abril de 2012 motivado por um roubo. A mãe da criança também foi baleada pelos criminosos, mas sobreviveu


postado em 03/10/2013 13:05 / atualizado em 03/10/2013 13:36

Apenas dois dos criminosos presos participaram da reconstituição(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Apenas dois dos criminosos presos participaram da reconstituição (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)

A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira a reconstituição de um duplo assassinato que aconteceu no ano passado em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na ocasião, um casal foi baleado e atirado em um rio, juntamente com um bebê de apenas dois meses. Somente a mãe da criança sobreviveu. Três pessoas foram presas pelo crime. A intenção da reprodução dos fatos era identificar quem teria cometido o homicídio contra a garota. O delegado Enrique Rocha Solla, responsável pela investigação, deve concluir o inquérito até o fim da próxima semana.

O crime aconteceu na madrugada de 7 de abril de 2012. Dois homens armados foram até a casa das vítimas e um deles atirou no peito de Abimael Oliveira de Menezes. Em seguida, ele teve as mãos amarradas e as outras duas vítimas, Marileide Souza Aguiar, e a pequena Ketlen Maylane Gonçalves Meneses, sobrinha de Abimael, foram retiradas de casa. Logo em seguida, um homem chegou em um Palio prata, deixou o veículo com a dupla e foi embora à pé. Os homens levaram as vítimas para um local isolado à beira do Rio Paraopeba. Lá, Abimael foi agredido e atingido por mais um disparo na cabeça. O corpo dele foi jogado no rio. Logo em seguida, Marileide foi baleada em um dos olhos e também atirada na água, assim como o bebê. O crime foi motivado

A reconstituição, que durou em torno de 2h30, começou por volta das 9h. Apenas José Luiz Jonas e o filho dele, Sérgio Luiz Jonas, que estão presos pelo crime, participaram. O terceiro envolvido, Ronaldo de Lima, conseguiu uma liberação da Justiça para não participar da reprodução. Marileide, a única sobrevivente, não compareceu ao local alegando problemas psicológicos.

De acordo com o delegado Enrique Solla, a reconstituição serviu para identificar quem foi o autor da morte da criança. “Fizemos a reprodução mecânica dos fatos, inclusive as versões de testemunhas e de Sérgio, que apontavam Ronaldo como a pessoa que jogou o bebê no rio. Isso comprovou o que já tínhamos suspeita nos autos”, disse.

A polícia vai fazer um relatório com as conclusões feitas através da reconstituição. O inquérito deve ser remetido à Justiça até o fim da próxima semana. “Esperamos que seja estipulada uma pena bem severa e exemplar contra os envolvidos”, pede Solla.


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