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Estado de Minas

Polícia investiga se há mais pessoas envolvidas com tráfico de crianças em Betim

Investigadores receberam denúncias de outras crianças que podem terem sido traficadas


postado em 20/09/2013 06:00 / atualizado em 20/09/2013 06:41

Uma denúncia feita pelo Disque 181, da Polícia Civil, pode mudar os rumos da investigação do caso de tráfico de um bebê no Hospital Regional de Betim. A ocorrência registrada na semana passada envolveu seis pessoas que negociavam a compra da criança. O bebê seria entregue ao casal Selena Castiel Gualberto, de 34, e Breno Azevedo, moradores de Porto Velho. Além dos seis indiciados no inquérito remetido ontem à Justiça, pelo menos mais três pessoas podem estar envolvidas e outros crimes de tráfico de bebês podem ter sido cometidos, conforme a denúncia.

De acordo com o delegado Tito Barichello, os outros acusados serão ouvidos nos próximos dias. Pela denúncia, são pessoas que tiveram contato com os seis suspeitos de armar o esquema. Já foram indiciados a mãe do bebê, Janaína Resende de Carvalho, de 24 anos; a agente de turismo Eliane Azzi, de 37, o marido dela, Alexandre Azzi, e a irmã de Janaína, Cláudia Giani, de 39. Também responderão ao processo o casal de advogados Selena e Breno. Janaína deu entrada no hospital com documentos falsos, com o nome de Selena, e não quis amamentar o menino, o que despertou a desconfiança de assistentes sociais. No smartphone de Eliane, que acompanhava a parturiente na unidade, a polícia encontrou mensagens em que ela orienta Janaína a informar dados falsos. A polícia foi chamada pelos funcionários do hospital e Eliane foi presa em flagrante. A criança foi entregue à adoção.

“Estamos levantando informações sobre essas novas pessoas, como antecedentes criminais e envolvimento com o caso. Se constatada a ligação entre todos eles e também mais casos de tráfico, a investigação pode apontar para outro crime, o de formação de quadrilha”, afirma Barichello. Segundo ele, a nova apuração passou a fazer parte de um inquérito complementar que investiga ainda os pagamentos feitos por Selena a Janaína, o que sugere recompensa em troca do bebê. “Já pedimos a quebra de sigilo bancário de todos os envolvidos e estamos também analisando o restante das informações contidas nos celulares apreendidos”, afirma o delegado.


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