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Estado de Minas MOBILIDADE URBANA

Especialista norte-americano acredita que bicicletas podem integrar sistema de transporte da capital

Especialista testa rota de ciclovias como saída para problemas de mobilidade urbana


postado em 25/08/2013 06:00 / atualizado em 25/08/2013 07:29

Diretor de instituto em Washington (EUA), Colin Hughes deu sugestões a ciclistas de BH(foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)
Diretor de instituto em Washington (EUA), Colin Hughes deu sugestões a ciclistas de BH (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)
É possível criar boas rotas para bicicletas mesmo em cidades montanhosas, como Belo Horizonte, revelou ontem em palestra, no Museu Mineiro, para um grupo de ciclistas  o norte-americano Colin Hughes, diretor do Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento (ITDP), organização de Washington (EUA). Depois de testar ciclovias da cidade na noite de sexta-feira, ele mostrou o exemplo bem- sucedido de San Francisco, na Califórnia, e elogiou o sistema da BHTrans, fazendo sugestões para o tráfego em relevo acidentado.

“Fiquei impressionado, pois Belo Horizonte tem uma boa rede de ciclovias, bem conectadas entre si. Percebi que são muitas linhas, algumas estreitas, e vi carros estacionados em outras, o que obriga o ciclista a ir para a rua”, disse. Hughes mostrou que em San Francisco foram criadas rotas nas partes altas, com orientação aos ciclistas por meio de placas. Dessa forma, os adeptos das bikes conseguem chegar aos seus destinos.

A pedido do presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, Hughes revelou impressões de seu passeio pelas ciclovias. “Belo Horizonte é a única cidade do Brasil que tem um plano de mobilidade tendo bicicletas como meio de transporte importante para o sistema. Outras cidades não têm nem ideia do que são as bicicletas”, diz. Colin salientou que as ciclovias precisam ser melhoradas, mas BH deu o primeiro passo. “As estações de compartilhamento de bicicletas são o ponto principal nesse quesito”, explicou. Ele disse ter percebido a presença não só dos mais entusiastas nas discussões, mas também de pessoas comuns, o que é interessante para o futuro da cidade.

O bancário Vinícius Mundim, de 30 anos, adepto da bicicleta, participou da conversa e lembrou áreas da cidade com inclinação apropriada, como a Savassi, o Hipercentro e a região hospitalar. “Estudos mostram que a bike é imbatível nos percursos de até cinco quilômetros.”  Ramon Cesar garantiu que a cidade está preocupada com as bicicletas como integrantes de um sistema mais amplo e integrado.


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