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Estado de Minas

Perícia vai apontar origem da bala que atingiu jovem no Bailão Sertanejo

Rapaz morreu na tarde passada após mais de 100 dias internado. Bala retirada do corpo será comparada com armas apreendidas. Um dos suspeitos do crime é delegado da Polícia Civil.


postado em 14/08/2013 10:32 / atualizado em 14/08/2013 11:10

A Polícia Civil informou nesta quarta-feira que o inquérito que investiga o caso de uma briga generalizada no Bailão Sertanejo, em Venda Nova, já está na fase final de investigação e deve ser concluído em breve.

A confusão aconteceu em maio deste ano e um jovem de 23 anos foi baleado. Tiago de Souza Martins  foi atingido na cabeça e no pescoço. Ele ficou 101 dias internado no Hospital João XXIII e morreu na tarde de ontem. O corpo do rapaz está sendo velado nesta quarta-feira no Cemitério da Consolação, Região Norte da capital, e deve ser sepultado às 17h.

Um dos suspeitos do crime é um delegado da Polícia Civil, filho do dono do estabelecimento, que segue trabalhando normalmente. Segundo a assessoria de imprensa da PC, a bala que atingiu a cabeça de Tiago foi retirada no Instituto Médico Legal (IML). O projétil será encaminhado ao Instituto de Criminalística, onde ele será comparado com as armas dos possíveis autores do tiro.

O crime aconteceu em um domingo. Tiago estava com os irmãos e amigos no Bailão Sertanejo quando um dos colegas se envolveu numa briga. O rapaz foi atingido por uma garrafa no pescoço. Tiago e o irmão Elias de Souza Martins intervieram na confusão, que se tornou generalizada. Elias também levou uma garrafada e sofreu extenso corte no pescoço. Já Tiago foi baleado na cabeça e no pescoço.

Testemunhas afirmaram que os tiros foram disparados por Gustavo Garcia Assunção, de 29 anos, que é delegado titular da 3ª Delegacia de Ribeirão das Neves e filho do proprietário do Bailão Sertanejo. Este, por sua vez, disse que um policial militar, que prestou serviços de segurança ocasionalmente no local, e que naquela dia estaria lá como cliente, foi autor dos disparos. Gustavo entregou a sua arma à polícia para perícia. As investigações foram assumidas pela Corregedoria da Polícia Civil. O delegado-corregedor Daniel de Andrade Ribeiro disse ter ouvido, até o final de julho, cerca de 40 testemunhas.


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