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Estado de Minas

Integrante do Bando da Degola, Arlindo Soares Lobo é condenado a 44 anos de prisão


postado em 15/07/2013 20:56 / atualizado em 16/07/2013 07:10

Foi condenado a 44 anos de reclusão cumpridos inicialmente em regime fechado o estudante Arlindo Soares Lobo, integrante do Bando da Degola, por envolvimento no assassinato dos empresários Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues, ocorrido em abril de 2010, em Belo Horizonte.
O ex-estudante de direito foi sentenciado pelo juiz Glauco Eduardo Soares pelos crimes de homicídio qualificado (15 anos de reclusão em regime fechado), extorsão (4 anos e 6 meses de reclusão em regime semi-aberto), destruição e ocultação de cadáver (1 ano e 6 meses de reclusão em regime aberto) e formação de quadrilha (1 ano de reclusão em regime aberto). A pena total é dobrada, já que a sentença vale para cada uma das vítimas. A defesa, que esperava uma pena de entre 24 e 26 anos, considerou a decisão exacerbada e já adiantou que irá recorrer à sentença.

Também foi condenado a pagar o referente a 80 dias-multa ao fundo penitenciário. Cada dia-multa é referente a um trigésimo do salário mínimo vigente a época. Além disso, ele deverá pagar um oitavo das custas processuais O réu já cumpriu três anos e quatro meses em regime fechado no presídio Antônio Dutra Ladeira, onde ele continuará preso.

As alegações da defesa não convenceram ao júri. O advogado tentou argumentar que Lobo teria sido coagido a cometer os crimes por Frederico Flores, líder do bando. Iniciada por volta das 9h, a sessão realizada no 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, no Fórum Lafayette seguiu até as 21h de hoje, quando foi apresentado o veredicto.

O estudante de direito seria julgado em dezembro de 2011, com o também acusado Renato Mozer, que pegou 59 anos de prisão. Na época, a defesa pediu adiamento, alegando questão de saúde do réu. Outros três julgamentos de Arlindo foram adiados. No último adiamento, o juiz o mandou se submeter a um exame de sanidade mental, que foi concluído em abril deste ano. Segundo o laudo, Arlindo tinha capacidade mental normal de entendimento na época do crime.
Lembre o caso

Os crimes contra os dois empresários foram em 7 e 9 de abril de 2010, em um apartamento no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Para dificultar a identificação, o grupo decapitou e retirou os dedos das vítimas, que foram enroladas em lonas plásticas e queimadas numa estrada de terra de Nova Lima, região metropolitana. As cabeças e os dedos não foram encontrados.


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