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Estado de Minas

Justiça prorroga prisão de policiais suspeitos de série de crimes no Vale do Aço

Familiares e amigos do jornalista Rodrigo Neto, assassinado em 8 de março em Ipatinga, vão fazer uma manifestação para cobrar agilidade das autoridades


postado em 11/06/2013 17:32 / atualizado em 11/06/2013 17:55

Entre os crimes investigados estão as mortes do Fotógrafo Walgney Carvalho (Esq.) e do jornalista Rodrigo Neto (Dir.)
Entre os crimes investigados estão as mortes do Fotógrafo Walgney Carvalho (Esq.) e do jornalista Rodrigo Neto (Dir.)

Foi prorrogada pela Justiça a prisão temporária de cinco policiais suspeitos de envolvimento na série de assassinatos em Ipatinga e outros municípios do Vale do Aço. Entre os crimes está a morte do jornalista Rodrigo Neto, de 38 anos, executado há 100 dias por denunciar a atuação de um grupo de extermínio na região. Manifestantes prometem um protesto na noite desta terça-feira para manifestar contra a demora das elucidações dos homicídios.

O pedido da prorrogação das prisões foi feito pelo chefe do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Wagner Pinto, que assumiu as investigações.

As primeiras prisões aconteceram em abril deste ano, depois que a delegacia de homicídios de Belo Horizonte assumiu os casos e montou uma força-tarefa. Entre os presos por suspeita dos assassinatos estão o médico-legista José Rafael Americano, que já deixou a Casa de Custódia da Polícia Civil depois de ganhar um alvará de soltura, os investigadores José Cassiano Ferreira Guarda, Leonardo Correa, Ronaldo de Oliveira Andrade e Gini Cassiano, além do soldado Vitor Emanuel Miranda de Andrade.

Outras três pessoas chegaram a ser presas em maio deste ano durante uma operação na região para cumprir 12 mandados de busca e apreensão relacionados às investigações. A ação terminou com três homens presos por porte ilegal de armas. A corporação não confirmou se o trio tem relação direta com as execuções.

As hipóteses sobre a participação de policiais civis e militares na série de assassinatos começaram a ser levantadas quando o jornalista Rodrigo Neto foi assassinado no Bairro Canaã, em Ipatinga. Dois homens passaram em uma moto e atiraram contra ele, que chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu. O repórter denunciava uma série crimes cometidos por um suposto grupo de extermínio formado por policiais.

Protesto em Ipatinga

Familiares e amigos do jornalista Rodrigo Neto prepararam uma manifestação às 19h desta terça-feira para lembrar os quase 100 dias da morte do homem. O protesto está marcado para acontecer na Avenida Selim José de Sales, na altura do número 1.000, local onde aconteceu o assassinato.


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