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Estado de Minas

Placas com isca para pegar moscas são implantadas nos fícus de BH


postado em 28/05/2013 06:00 / atualizado em 28/05/2013 06:48

Operários da prefeitura instalam os artefatos em que a substância é colocada para atrair os insetos(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Operários da prefeitura instalam os artefatos em que a substância é colocada para atrair os insetos (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)


Começou nessa segunda-feira na Avenida Bernardo Monteiro, Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, a colocação de placas adesivas nas copas dos fícus centenários infestados pela mosca-branca-do-fícus. A medida é uma das alternativas para minimizar os impactos do inseto enquanto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) não começa a aplicar duas substâncias que tiveram resultados positivos no combate ao inseto e já foram liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): o óleo de nim e um fungo parasita. Enquanto o inseticida orgânico reduz a forma jovem da mosca e também diminui seu apetite, o fungo coloniza e mata o inseto. Ontem, a Prefeitura de Belo Horizonte começou a podar também os galhos mais secos das árvores, repetindo a operação que ocorreu na Avenida Barbacena. A poda termina amanhã, e 47 exemplares terão galhos cortados.

Os trabalhos na Bernardo Monteiro começaram pelo quarteirão entre a Avenida Carandaí e a Rua Padre Rolim. Hoje serão podadas as árvores entre as ruas Padre Rolim e dos Otoni e, amanhã, a prefeitura encerra as podas no bloco entre a Rua dos Otoni e a Praça Hugo Werneck. Como os galhos suprimidos tinham risco de queda, a operação contou com o comando da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). Enquanto os funcionários da PBH cortavam os galhos, aos poucos eram também colocadas as placas adesivas de cor amarela nas copas dos fícus. O objetivo é atrair a mosca e prendê-la na cola do artefato, para diminuir a quantidade de insetos.

Monitoramento

Segundo o engenheiro agrônomo da SMMA, Dany Silvio Amaral, as placas serão monitoradas uma vez por semana e serão substituídas uma vez por mês. “São medidas alternativas que estamos desenvolvendo enquanto não iniciamos a aplicação das substâncias que pretendemos usar para controlar a praga”, diz o engenheiro-agrônomo. Ele afirma que uma empresa já foi contratada para fazer o produto e, tanto o óleo de nim quanto o fungo já foram comprados. “Fizemos algumas reuniões operacionais sobre a aplicação. O que posso adiantar é que serão sempre nos fins de semana, por conta do movimento mais baixo de pessoas”, salienta Amaral.

Segundo ele, será usado um equipamento que tem condições de diminuir uma gota de substância, tornando-a praticamente imperceptível pela população. Hoje, o engenheiro volta à região da Igreja da Boa Viagem, Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital, para fazer nova análise das folhas dos fícus. A prefeitura vem fazendo testes com os exemplares dali com a aplicação do óleo de nim. Há 10 dias, data da última análise, a fase jovem da mosca diminuiu 30% nas folhas do espécime. A expectativa é que a redução seja ainda maior com as novas observações que serão feitas hoje. A mosca-branca-do-fícus já foi identificada nos exemplares das avenidas Barbacena e Bernardo Monteiro, no adro da Igreja da Boa Viagem e no Parque Municipal Lagoa do Nado.


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