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Estado de Minas

Estudantes de medicina fazem manifestação em BH contra contratação de médicos estrangeiros

O grupo saiu da Praça da Liberdade e caminhou até a área hospitalar, onde farão panfletagem


postado em 25/05/2013 10:09 / atualizado em 25/05/2013 10:24

Aproximadamente 60 pessoas participaram da manifestação que vai acontecer em todo país(foto: Guilherme Gouveia/EM/D.A.Press)
Aproximadamente 60 pessoas participaram da manifestação que vai acontecer em todo país (foto: Guilherme Gouveia/EM/D.A.Press)

A intenção do Governo Federal de recrutar médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil, causou revolta de profissionais da saúde em todo país. Neste sábado, cerca de 70 estudantes de medicina fizeram uma manifestação em Belo Horizonte para mostrar a insatisfação com a decisão. Os protestos devem acontecer outras capitais brasileiras.

O grupo se concentrou por volta das 9h na Praça da Liberdade, de onde saiu em caminhada pela Avenida Brasil até a Praça Tiradentes. De lá, foram para frente do Conselho Regional de Medicina, na Avenida Afonso Pena, no Centro de BH, e depois seguiram para a área hospitalar, onde farão uma panfletagem. Os manifestantes carregam faixas e caminham aos gritos de “Revalida já”.

A insatisfação da categoria é porque os profissionais que seriam recrutados de outros países, ficariam dispensados de fazer o exame Revalida, teste feito para a revalidação de diplomas obtidos no Exterior. “Não temos nada contra estrangeiros. O problema é que o governo quer que eles venham e exerçam a medicina sem passar na prova de revalidação do diploma. o teste é importante para atestar que os profissionais têm conhecimento do Brasil, como as doenças tropicais e a linguagem”, explica o estudante Adauto Júnio, coordenador da passeata em Minas Gerais.

Para os manifestantes, ao insistir na importação de médicos sem revalidação de diplomas o Governo desrespeita a legislação e coloca em risco a qualidade da assistência oferecida à população. Os profissionais de saúde estrangeiros viriam para o Brasil trabalhar em regiões onde há atendimento precário.

Na última semana, o Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República contra a medida.


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