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Estado de Minas

Polícia ocupa praça na área hospitalar de BH

PM instala base para garantir segurança de comerciantes e pedestres na área hospitalar de BH


postado em 23/05/2013 06:00 / atualizado em 23/05/2013 06:51

Unidade comunitária é destinada a conter a violência de adolescentes infratores(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Unidade comunitária é destinada a conter a violência de adolescentes infratores (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)


Da sua lanchonete na Praça Hugo Werneck, na área hospitalar do Bairro Santa Efigênia, na capital, o comerciante Danilo Abreu observa, aliviado, a base móvel comunitária da Polícia Militar instalada ontem na Avenida Francisco Sales. A medida faz parte de um conjunto de intervenções para garantir mais segurança a pedestres e lojistas, diante do crescimento da violência no local nos últimos sete meses. E deu resultado: mesmo na noite de ontem não era registrada a presença de infratores nas redondezas. Na semana passada, crianças e adolescentes que ocupavam a praça, muitos sob efeito de drogas, jogaram 12 pedras na lanchonete de Danilo depois de serem impedidos de abordar clientes, em um dos muito episódios de intimidação registrados no local.

Outra medida para conter a violência na praça será a identificação pelas polícias Militar e Civil de adultos que se aproximam dos menores para torná-los dependentes de drogas e explorá-los na prática de pequenos delitos. “Na semana passada prendemos um que estava com mandado de prisão em aberto, por tráfico de drogas, em companhia dos menores. Estamos tentando identificar quem são esses receptadores de drogas. É um trabalho difícil, pois eles ameaçam as crianças e se valem do anonimato”, disse o comandante do 1º Batalhão da PM, tenente-coronel Welton Baião.

Mas a principal intervenção da PM, Polícia Civil e da Vara da Infância e da Juventude, segundo o militar, está voltada para os menores reicidentes na prática de delitos. Três dos 16 procurados já foram detidos. “Não estão em situação fragilizada, mas têm de 15 a 20 passagens pela polícia e serão encaminhados para internação, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente”, disse o comandante.

O tenente-coronel ressalta que nem todos as demandas são da esfera policial. “Há problemas a que os demais órgãos do sistema têm que dar encaminhamento. Se o menor é usuário de drogas, ele precisa de tratamento. O problema do menor em conflito com a lei não será resolvido apenas do ponto de vista da polícia.” O coronel aponta a iluminação insuficiente na praça como outra questão a ser resolvida.

O comandante informou que a base será uma referência na praça. Além de prevenir crimes, a unidade vai receber queixas de perda de documentos e atenderá demandas que eventualmente são levadas aos quartéis e delegacias. “Um carro da PM vai circular no entorno para potencializar a intervenção do PM que ficará na base móvel.”


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