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Estado de Minas

Preso um dos principais líderes de tráfico de drogas em Ibirité

Traficante matou três pessoas da mesma família e jovem de cerca de 22 anos


postado em 17/04/2013 12:43 / atualizado em 17/04/2013 13:07

O tráfico de drogas em Ibirité, na Grande Belo Horizonte, perdeu um dos seus principais líderes. Roberto Marques do Carmo, conhecido como Beto, foi preso em casa, na última quinta-feira, durante cumprimento de mandado de prisão. O traficante, que também é acusado de matar três pessoas da mesma família e uma jovem de aproximadamente 22 anos, foi apresentado pela Polícia Civil, nesta manhã, no Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Segundo a polícia, o tráfico de drogas em Ibirité está concentrado em duas áreas da cidade, conhecidas como parte alta e parte baixa. Beto comandava a parte alta, onde a principal droga vendida é o crack. Na parte baixa, os traficantes comercializam maconha e cocaína.

A confusão começou quando um adolescente de 15 anos passou a desafiar Beto, vendendo crack na zona concorrente. Incomodado, o traficante começou a perseguir o garoto por atrapalhar seu comércio. Ainda segundo a polícia, o adolescente entrou na briga, comprou armas, reuniu companheiros e assassinou Chicão, que era gerente de tráfico de Beto. Revoltado, o líder mandou capangas atrás do adolescente, que foi assassinado no meio da rua, no dia 14 de janeiro.

Depois do crime, Beto foi avisado de que a mãe do adolescente morto, Wanderleia Jaceni Cleria de Resende, de 45 anos, e a irmã dele, Moara Inajara Cleria de Oliveira, iriam vingar a morte. Elas também estavam envolvidas no tráfico de drogas da região. Com medo dos boatos, Beto passou a vigiá-las e procurar oportunidade para matá-las.

Em fevereiro, o traficante foi informado de que mãe e filha iam para Contagem tentar vender um notebook. Keila Gomes Silva Pereira, uma amiga da família, também estava no carro. Beto interceptou o veículo delas, no Bairro Flamengo, mandou que elas descessem e executou as três. Depois deixou os corpos em um terreno baldio.

De acordo com a polícia, Beto tinha um esquema muito articulado de tráfico de drogas e também é acusado de liderar uma quadrilha de roubo de carro na Região Metropolitana. Ele usava o dinheiro dos roubos dos carros para abastecer as bocas de tráfico. Moradores da região contaram à polícia que ele era muito temido e extorquia comerciantes da região em troca de segurança.


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