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Estado de Minas

Direitos Humanos diz que mortes de fotógrafo e jornalista têm ligação; Polícia não confirma

De acordo com o Delegado Wagner Pinto ainda é cedo para fazer a ligação entre os dois casos


postado em 15/04/2013 15:22 / atualizado em 15/04/2013 15:27

O fotógrafo foi morto na noite desse domingo em Coronel Fabriciano, Vale do Aço(foto: Reprodução Facebook)
O fotógrafo foi morto na noite desse domingo em Coronel Fabriciano, Vale do Aço (foto: Reprodução Facebook)
O fotógrafo freelancer do Jornal Vale do Aço, Walgney Assis Carvalho, de 43 anos, assassinado a tiros nesse domingo, pode ter sido morto por ter informações sobre os possíveis autores do crime contra o jornalista Rodrigo Neto, de 38 anos, em 7 de março deste ano. A hipótese foi levantada pelo deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos de Minas Gerais. O delegado Wagner Pinto, chefe da delegacia de Homicídios, foi para Ipatinga, no Vale do Aço, para acompanhar as investigações sobre o caso. Segundo ele, ainda é cedo para ligar os dois homicídios.

A morte de Walgney aconteceu em um pesque-pague que costumava a frenquentar em Coronel Fabriciano. Um homem encapuzado chegou armado no local e atirou três vezes à queima-roupa no fotógrafo, que atua na área policial. De acordo com a Polícia Militar (PM), testemunhas informaram que o atirador estava rondando o estabelecimento desde o início da noite e fazia muitas ligações pelo celular, mesmo assim não levantou suspeita. Por volta de 22h, ele se aproximou de Walgney e atirou friamente. O assassino fugiu a pé e subiu em uma moto NX preta.

O delegado Wagner Pinto chegou em Ipatinga nesta manhã para acompanhar as investigações. Segundo ele, ainda é cedo para afirmar que há ligação entre as duas mortes. “Por hora estamos em fase inicial de investigação. Não temos nenhuma ligação ainda. Vamos analisar bem a dinâmica do crime e buscar elementos de convincentes para uma linha contundente”, disse o chefe da delegacia de homicídios.

O deputado Durval Ângelo postou em sua conta no Twitter, na manhã desta segunda-feira, que o assassinato do fotógrafo tem relação com o crime contra o jornalista Rodrigo. Em mensagem encaminhada para o perfil da ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, o presidente da comissão do direitos humanos afirma que o caso pode ser uma queima de arquivo. “A CDHumanos (Sic.), logo após a morte do R Neto, recebeu denúncias de q ele sabia autoria”, disse sobre Walgney. “ O Carvalho q (Sic.) foi agora assassinado tinha muitas informações. Falei dele quando você (Sic.) esteve no Vale”, comentou o deputado.

O assassinato de Rodrigo aconteceu em 7 de março quando entrava em seu carro, logo depois de sair de um churrasquinho que frequentava regularmente no Bairro Canaã, em Ipatinga, no Vale do Aço. Dois homens passaram em uma moto e atiraram no repórter. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil, que está investigando o caso, descartou a possibilidade de latrocínio, já que os assassinos não levaram nada.


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