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Estado de Minas

Audiência pública vai discutir assassinato de jornalista em Ipatinga

Nesta segunda-feira, familiares e amigos de Rodrigo Neto fizeram uma manifestação pelas ruas da cidade


postado em 08/04/2013 18:49 / atualizado em 08/04/2013 19:21

Aproximadamente 60 pessoas saíram em passeata pela cidade(foto: Comitê Rodrigo Neto/Divulgação)
Aproximadamente 60 pessoas saíram em passeata pela cidade (foto: Comitê Rodrigo Neto/Divulgação)

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar nesta terça-feira uma audiência pública para discutir o assassinato do jornalista Rodrigo Neto de Faria, morto a tiros em 8 de março em Ipatinga, na Região do Rio Doce. Nesta segunda-feira, familiares e amigo do jornalista fizeram uma manifestação pelas ruas da cidade.

Os deputados que compõe a comissão visitaram Ipatinga e solicitaram agilidade nas investigações do caso. Rodrigo foi executado por dois homens em uma motocicleta depois de sair de um churrasquinho que frequentava regularmente no Bairro Canaã. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. O jornalista era conhecido por denunciar crimes com suspeita de envolvimento de policiais e de pessoas influentes na região, até mesmo os que teriam participação de grupos de extermínio.

Foram convidados para a audiência o deputado federal Nilmário Miranda (PT-MG); o delegado adjunto do 12º Departamento de Policia Civil de Minas Gerais, Alexsander Esteves Palmeira; e os presidentes da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo; da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, William dos Santos; e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Eneida Ferreira da Costa.

Na última quinta-feira, o delegado Emerson Morais, responsável pelo caso, informou que a primeira etapa das investigações foram concluídas com "linhas consistentes de apuração". As apurações seguem em segredo de Justiça.

Manifestação

Vestidos com camisa preta com os dizeres: “Rodrigo Neto. Sua voz não vai se calar”, cerca de 60 pessoas entre familiares e amigos, fizeram uma passeata pelas ruas de Ipatinga, para marcar os 30 dias do assassinato do jornalista. O grupo se reuniu na Praça 1º de Maio e foram atá a 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade.

Os manifestantes pretendem vir a Belo Horizonte na próxima quinta-feira para entregar um relatório com os crimes que têm o mesmos modus operandi do assassinato do jornalista. O dossiê será entregue para a ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria de Direitos Humanos do governo
federal.


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