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Estado de Minas

Preso suspeito de mandar matar casal em Ouro Preto por disputa de terrenos

Jorge Antônio de Azevedo, de anos 55 anos, era considerado fugitivo da polícia desde o início das investigações que o apontavam como mandante do duplo homicídio. Ele foi preso em Betim. Há suspeita de que os executores do crime são policiais


postado em 04/04/2013 10:58 / atualizado em 04/04/2013 12:37

(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
A Polícia Civil prendeu o suspeito de mandar matar a advogada Rita Inês Ribeiro de Oliveira, de 55 anos, e o namorado dela Fabiano Barros Soares, de 33 anos, em dezembro de 2011. Jorge Antônio de Azevedo, de anos 55 anos, era considerado fugitivo da polícia desde o início das investigações que o apontavam como mandante do duplo homicídio. Segundo a polícia, o crime foi motivado por desavenças entre ele e a advogada, que disputavam terrenos na cidade de Ouro Preto, na Região Central de Minas. Há suspeita de que os executores do crime sejam um capitão e um sargento da Polícia Militar.

O casal foi assassinado dentro da casa de Rita em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto. Os corpos foram encontrados dois dias depois do crime, em avançado estado de decomposição. De acordo com o delegado Wagner Sales, as vítimas foram colocadas de joelhos antes da execução sumária com tiros na nuca. Os dois militares suspeitos de envolvimento no crime estiveram presos em 2011 e agora são investigados em um processo que corre em segredo de Justiça.

No dia seguinte ao crime, surgiu um vídeo no qual a advogada relatava que se alguma coisa acontecesse, quatro ou mais pessoas estariam envolvidas. O Ministério Público teve acesso a esse relato, onde um capitão e um sargento que atuavam em Ouro Preto são citados. Quatro pessoas foram presas com base nesse DVD. Jorge também é citado nessa gravação.

De acordo com a polícia, o crime é uma trama de vingança por causa de venda de imóveis. Jorge travou uma briga com Rita por causa de um lote em Ouro Preto, pois alegava ser proprietário do terreno comprado pela advogada. Rita tentou defender o direito ao lote e ainda cuidou do processo de outras pessoas que tiveram problemas com Jorge.

Jorge foi preso nessa quarta-feira em Betim, perto de um cartório. Ele não tem históricos de crime e ainda está detido provisoriamente na Delegacia Regional de Betim.


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