Queda de galhos de árvores na Avenida do Contorno preocupa pedestres

Árvores que ornamentam e amenizam o calor nas imediações da Avenida do Contorno, no Bairro Serra, Região Centro-Sul da capital, vêm representando perigo para quem circula diariamente pelo local. Galhos secos têm se desprendido das copas frondosas, pondo em risco pedestres e carros. Quem passa pelas ruas arborizadas teme pelo pior e pede ações preventivas da prefeitura.

Na tarde de ontem, parte de uma árvore que caiu durante o temporal de quarta-feira ainda impedia parcialmente a passagem pelo passeio na altura do número 4.714 da Contorno. Poucos metros adiante, outro galho atrapalhava a passagem. Com o veículo estacionado bem próximo, a comerciante Monique Silva disse temer ser atingida e reclamou da demora na remoção. “Já deveriam ter retirado”, observou. O problema é detectado também em ruas como a Professor Estevão Pinto. Para o motorista Wemerson Arede, que deixa o carro na mesma área, a solução é o corte pontual. “A prefeitura tinha de fazer a poda antes do período chuvoso. Eles deixam os galhos caírem para depois tomar as providências”, reclama.

Segundo a assessoria de imprensa da Regional Centro-Sul, é realizada poda periódica no Bairro Serra a cada cinco semanas e já teria sido feito pedido de recolhimento do galho.

Fícus Começaram na manhã de ontem os testes com o inseticida natural extrato de nim nas árvores infectadas pela mosca-branca-do-fícus (Singhiella sp.). Para avaliar a eficácia do produto, o extrato foi borrifado em três fícus infestados – um na Avenida Bernardo Monteiro e os outros na Avenida Barbacena e Praça da Boa Viagem. Segundo a gerente de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Márcia Mourão, as plantas serão monitoradas nesta semana. Foram recolhidas amostras de partes tomadas pela praga, que serão levadas para avaliação, em laboratório, da reação das moscas e larvas. Só depois dos resultados poderá ser decidida a forma definitiva de tratamento.