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Estado de Minas

Em cinco dias, 25% das casas noturnas fiscalizadas em Minas foram interditadas

Até o momento, 518 estabelecimentos foram vistoriados no estado, dos quais 130 foram proibidos de funcionar até que apresentem condições seguras ao público.


postado em 06/02/2013 21:36 / atualizado em 06/02/2013 20:48

O pente-fino em boates e casas noturnas realizado pelo Corpo de Bombeiros em parceria com as administrações municipais já interditou 130 estabelecimentos em Minas Gerais. As vistorias tiveram início em 1º de fevereiro e nos cinco primeiros dias foram fiscalizados 518 locais, dos quais 25% foram lacrados pelas autoridades por deixarem o público frequentador em risco. Outros 237 estabelecimentos foram notificados por algum tipo de irregularidade e apenas 151 funcionavam de forma regular com todos os requisitos de segurança necessários.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a Região Centro-Oeste de Minas é a que teve maior número de interdições. Foram 50 ao todo. Em seguida, vem a Região Sul, com 46 estabelecimentos interditados, seguida da Zona da Mata, com 23, Norte, com 22, Triângulo Mineiro, 16 (sendo 10 em Uberlândia e seis em Uberaba). Na Região Leste apenas duas casas foram fechadas. Na capital foram cinco interdições e outras duas na Região Metropolitana. O balanço se refere aos cinco primeiros dias do mês. Nesta quarta-feira, mais um estabelecimento foi fechado em BH.

Dos seis estabelecimentos interditados em Belo Horizonte, cinco permanecem lacrados. São eles a boate Dduck, a boate Up e-music e a Al Capone, as três na Savassi, além do Espaço Floresta, no Bairro Floresta. Nesta quarta-feira o Alfandega Bar, localizado na Rua Viçosa, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul, também acabou lacrado por apresentar problemas na única porta de saída do ambiente interno do imóvel. A largura da abertura era de um metro e para ficar de acordo com a lei tem que ser de no mínimo 1,80m.


Também havia sido interditada em BH a casa de festas Yupii!, no Belvedere, mas em menos de 24 horas os proprietários sanaram as irregularidades apontadas pelos Bombeiros e o estabelecimento foi autorizado a manter o funcionamento.

O Corpo de Bombeiros esclareceu que as interdições foram feitas quando havia número insuficiente de saídas de emergência, falta de placas indicativas nessas saídas, extintores de incêndio vencidos ou com problemas de conservação e ainda Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) em desacordo com a legislação. Para lacrar o estabelecimento a corporação considerava o risco iminente à segurança do público frequentador da casa.


A corporação informou que irá manter as fiscalizações em todos os estabelecimentos do estado com lotação superior a 200 pessoas. A ação teve início depois que um incêndio em uma boate deixou 238 pessoas mortas e mais de 130 feridas em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A tragédia sem precedentes emitiu alerta a todo o poder público do país que garantiu investir em ações preventivas para que situações semelhantes não voltem a acontecer em nenhum lugar da federação.


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