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Estado de Minas

BHTrans admite limitações para gerir o trânsito da cidade

Grupo será criado para articular órgãos responsáveis pelo trânsito na Grande BH com o objtivo de "resolver o problema no trânsito a partir do momento em que ele acontece", esclarece od iretor-presidente da BHTRans


postado em 18/05/2012 16:46 / atualizado em 18/05/2012 17:31

“A BHTrans não tem competência para agir em todas as áreas da cidade”, admite o diretor-presidente da empresa, Ramon Victor César, ao comentar a criação do Grupo Executivo para Intervenções Emergenciais no Trânsito da cidade, anunciada nesta sexta-feira. Diante disso, a ideia é envolver diferentes instâncias dos governos para que juntos possam “resolver o problema no trânsito a partir do momento em que ele acontece”, esclarece Ramon César.

De acordo com Ramon César, o grupo se reunirá semanalmente para discutir ações emergenciais no trânsito, como obras ou desvios, e em caso de situações extraordinárias, como acidentes, a comissão será acionada. Ramon esclarece que o grupo não foi criado para resolver os problemas do trânsito a longo prazo. “A intenção é desburocratizar a articulação entre o município e órgãos nas situações temporárias adversas. Não é um grupo para pensar e planejar a cidade”, esclarece o diretor-geral da BHTrans.

Após detectar uma situação emergencial no trânsito, como um acidente na Praça da Cemig, em Contagem, na Grande BH, o representante do órgão responsável pelo trecho será acionado. No caso, a Transcom. Assim como no caso de acidentes ou obras no Anel Rodoviário, que é responsabilidade da Polícia Rodoviária Estadual. A preocupação da BHTrans é que acidentes fora do seu círculo de ação acabem repercutindo em engarrafamentos na área de responsabilidade dela.

Ações práticas para solucionar o caos no trânsito da capital não foram descritas pelo diretor-presidente da BHTrans como prioridade do grupo. Questionado sobre um possível rodízio de veículos para diminuir o fluxo na cidade, ele ratificou posicionamento já anunciado pela empresa em outras ocasiões. “A BHTrans só implantaria o sistema de rodízio na capital se fosse de caráter permanente. Não faz sentido ser uma medida emergencial” afirma o diretor-geral da BHTrans sobre as medidas a serem tomadas para amenizar os transtornos na capital. De acordo com ele, há cerca de três anos, foi feito um estudo que simulou a implantação de rodízio em BH e ficou constatado que há outras alternativas.

O Grupo Executivo de Gestão Articulada do Trânsito (Gegat) terá quatro integrantes permanentes: os secretários municipais de Governo e de Segurança Urbana e Patrimonial; o diretor-presidente da BHTrans e o superintendente da Sudecap. Fica facultada ainda a participação de membros da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop); do comando da Polícia Militar; do Departamento de Estradas de Rodagem (DER); do comando da Polícia Rodoviária Federal; do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT); e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Há previsão de convidar ainda representantes da Cemig, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Copasa, Sindicatos das Concessionários e representantaes dos muncipios da Região Metropolitana de Belo Horizonte.


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