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Estado de Minas

Sequelas em menino que tomou ácido só poderão ser constatadas em duas semanas

Garoto de 2 anos passou por cirurgia na manhã desta quarta-feira


postado em 11/04/2012 15:14 / atualizado em 11/04/2012 16:18

Os médicos do Hospital Felício Rocho informaram no início da tarde desta quarta-feira que ainda é cedo para dizer se o menino Alan, de 2 anos, que foi medicado com ácido ao invés de remédio,  terá sequelas. “Estamos trabalhando para minimizá-las. Só podemos falar se ele terá algumas sequelas se daqui a duas semanas ele ainda tiver uma lesão residual”, explica o chefe da UTI, Waldemar Fernal. O procedimento errado foi feito no Hospital São Camilo, em Belo Horizonte.


Nesta manhã, o menino passou por um procedimento cirúrgico. A equipe da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) informou que o risco de morte é pequeno. “Estamos afastando todos os perigos possíveis”, afirma Waldemar Fernal.

Alan passou por uma gastrostomia para colocação de uma sonda direta, que vai facilitar a alimentação do garoto. Além disso, ele passou por uma traqueostomia. De acordo com os médicos, a cirurgia correu sem qualquer imprevisto. “Nos próximos dias ele vai continuar na UTI, pois lá tem mais vigilância e monitorização”, afirma Waldemar Fernal.

Segundo ele, Alan continuará sendo alimentado por soro. “A alimentação via oral continua suspensa. Em 48 horas ele vai começar a receber alimentos pela sonda que colocamos hoje”, diz o médico.

O menino recebeu o ácido no Hospital São Camilo, no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, no último domingo. Ele se preparava para fazer uma tomografia, após bater a cabeça em casa, no Bairro Jardim dos Comerciários, Região de Venda Nova. A enfermeira trocou os remédios e ministrou, em vez de um sedativo, um ácido para cauterizar verrugas.

Ele foi transferido para o Hospital Felício Rocho, onde passou por uma endoscopia que apontou inflamação na garganta, esôfago e na boca. “A inflamação se concentra mais na parte do esôfago”, conta Waldemar Fernal.

Em nota, o Hospital São Camilo confirmou que houve a troca de medicamentos e lamentou o caso. A unidade também informou que prestou todos os esclarecimentos à família e que continua dando assistência ao paciente. Segundo o hospital, a enfermeira que deu o ácido para a criança foi afastada temporariamente.


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