A assessoria de comunicação do Hospital João XXIII confirmou, na manhã desta terça-feira, a morte de Maria do Carmo Gomes de Souza, de 52 anos, vítima de acidente na Rua Jacuí, Região Nordeste de Belo Horizonte. Segundo o hospital, a equipe médica informou que o processo de protocolo de morte cerebral foi encerrado e a doação de órgãos já começou.
A mulher é a segunda vítima da tragédia causada por um motorista com sinais de embriaguez, na última sexta-feira. O taxista aposentado Alcindo Pereira Souza, de 62, marido de Maria do Carmo, era cadeirante, e morreu na hora. O casal estava no Fiat Uno que foi atingido pelo Vectra do securitário Rodrigo de Oliveira Campos, de 26. Rodrigo foi autuado em flagrante e preso por homicídio e lesões corporais dolosos, já que dirigia em alta velocidade e sob suspeita de ter ingerido bebida alcoólica.
De acordo com a polícia, Campos, de 26 anos, seguia pela via, sentido bairro/Centro, no Vectra placa DAQ 2619, quando bateu com violência no Uno placa GZN 4409, que descia a Rua Pio XI. Desgovernado, o Vectra bateu em dois carros que estavam estacionados. Com a violência da batida, o motorista do Uno, Alcindo foi atirado do veículo a uma distância de 30 metros e teve morte instantânea. A mulher dele, Maria do Carmo, também foi jogada para fora do carro e socorrida em estado grave, assim como o filho do casal, Pedro Henrique Gomes Souza, de 12. O menino continua internado, mas estável. O securitário está preso no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) São Cristóvão.
Imagens do acidente:
