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Estado de Minas

Município pede à Justiça que determine o fim imediato da greve dos rodoviários

Procurador-geral do município participou da audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas


postado em 13/03/2012 19:35 / atualizado em 13/03/2012 19:40

O procurador-geral de Belo Horizonte, Marco Antônio Resende, pediu ao vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargador Marcus Moura Ferreira, que determine o fim imediato da greve dos rodoviários. Ele participou da audiência de conciliação entre os trabalhadores e as empresas, que teve início no começo da noite desta terça-feira, manifestando a preocupação do município com a paralisação no transporte coletivo que, desde a manhã dessa segunda-feira, prejudica a população da cidade.

O município não pode interferir diretamente no processo de negociação. Segundo o procurador-geral Marco Antônio Resende, o que cabe à prefeitura é tentar sensibilizar ambas as partes para que busquem, no menor prazo possível, uma solução a fim de não provocar tantos prejuízos à cidade. Ele argumentou ao desembargador que uma vez já tendo sido instaurado o dissídio, a Justiça deveria intervir também na greve. Ele ressaltou ainda o descumprimento, por parte dos rodoviários, da liminar que determinou a manutenção de 50% da frota de ônibus em circulação durante todo o dia, sendo que nos horários de pico o índice deveria ser de 70%.

A audiência no TRT entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH (STTRBH), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) no TRT começou com quase uma hora de atraso. Após ouvir o debate entre as partes, o desembargador Marcus Moura Ferreira decidiu ouvir, a portas fechadas, cada parte separadamente.

A entidade que representa os empregados foi a primeira ser ouvida pelo magistrado. Foram mais de 40 minutos de reunião. Em seguida, o desembargador chamou à sala os representantes patronais, que começaram a ser ouvidos por volta das 19h20. Na audiência coletiva, as empresas mantiveram a oferta de 6% de reajuste salarial. Os trabalhadores, por sua vez, reiteraram a contraproposta de 20% de aumento salarial. No começo das negociações, o STTRBH reivindicava reajuste de 49% nos salários.

Pela manhã patrões e empregados se reuniram com a Superintendência Regional do Trabalho, mas o encontro terminou sem avanço nas negociações, sendo mantido o movimento grevista.


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