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Estado de Minas

Defesa Civil libera acesso de famílias a prédio interditado em BH

Em outro lado da cidade, Urbel ainda estuda a melhor maneira de recuperar prédio interditado no Barreiro


postado em 27/02/2012 15:54 / atualizado em 27/02/2012 16:24

Os moradores voltaram para o prédio, que estava interditado, na última sexta-feira(foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)
Os moradores voltaram para o prédio, que estava interditado, na última sexta-feira (foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)
 

Famílias que tiveram que deixar o prédio onde viviam, no Bairro Sagrada Família, na Região Leste de Belo Horizonte, por causa do risco de desabamento, foram autorizadas a voltar para casa. Na última sexta-feira, a Coordenadoria da Defesa Civil (Comdec) liberou o retorno dos moradores para os apartamentos.

O prédio foi interditado em 16 de fevereiro. Mesmo diante o risco, alguns moradores se recusaram a sair. Segundo a Comdec, foram constatados, durante uma vistoria do órgão, graves danos na estrutura de concreto do subsolo do imóvel, como a deterioração do concreto de pilares e vigas e armaduras que estão enferrujadas. Por precaução, o edifício vizinho também foi interditado. O prédio, que tem 22 apartamentos, corria o risco de ser atingido, caso o primeiro imóvel desabasse.

No dia seguinte à interdição, os moradores não perderam tempo e já contrataram uma empresa para fazer obras imediatas no local. Foi feita a instalação de vigas de madeira e metal para o escoramento do edifício, que tem três andares. Segundo um morador, que não quis se identificar, os trabalhos para a recuperação do imóvel já foram concluídos.

Outra interdição

Famílias de outro prédio interditado em Belo Horizonte vivem a expectativa da recuperação do imóvel, localizado na Rua Taboão da Serra, 317, no Bairro Itaipu, Região do Barreiro. A Comdec orientou os moradores a deixarem o local depois que rachaduras se espalharam pelos quatro andares. Três famílias ainda não conseguiram outro lugar para ir, por isso a demora para o começo das obras. 

A Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) afirmou que haverá uma reunião entre o órgão e a EPC Empreendimentos, empresa responsável pela edificação, para decidir a melhor maneira para a recuperação imediata do prédio. A previsão é de que, em no máximo cinco meses, as obras sejam concluídas e as famílias voltem para o local.

Ainda segundo a Urbel, não há risco imediato de o imóvel desabar. Porém, ponderou que a reforma é necessária. O condomínio tem quatro prédios e foi construído em 2010 em um terreno cedido pela Prefeitura de Belo Horizonte com recursos da Caixa Econômica Federal (CEF).


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