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Estado de Minas

Moradores de prédio interditado duvidam que imóvel possa desabar

As famílias já contrataram uma construtora que começa a escorar a estrutura nesta sexta-feira


postado em 16/02/2012 18:58 / atualizado em 16/02/2012 19:13

O imóvel fica na Rua São Marcos, no Bairro Sagrada Família. Moradores do prédio vizinho também tiveram de deixar o local(foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)
O imóvel fica na Rua São Marcos, no Bairro Sagrada Família. Moradores do prédio vizinho também tiveram de deixar o local (foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)
 

Os moradores do prédio interditado pela Coordenadoria da Defesa Civil (Comdec) na Rua São Marcos, no Bairro Sagrada Família, na Região Leste de Belo Horizonte, não veem perigo de desmoronamento do imóvel. As famílias já contrataram uma construtora que vai começar o escoramento do edifício nesta quinta-feira.

As 17 pessoas que moram nos seis apartamentos do imóvel, de número 380, foram notificadas nesta manhã para deixar o prédio. Segundo a Comdec, foram constatados graves danos na estrutura de concreto do subsolo da edificação, como a deterioração do concreto de pilares e vigas e armaduras que estão enferrujadas. Quando chove, a água é lançada diretamente sobre a estrutura de concreto e em um terreno abaixo do imóvel, porque o local não tem rede de drenagem adequada. Por causa dos danos, a estrutura pode ceder.

Parte do fundo do prédio interditado(foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)
Parte do fundo do prédio interditado (foto: Sidney Lopes/EM/D.A.Press)
Por precaução, os moradores do edifício vizinho, de número 400, também foram orientados a deixar o local. O prédio, que tem 22 apartamentos, pode ser atingido caso o primeiro imóvel desabe. Os moradores só poderão voltar para o local quando não houver mais risco na primeira estrutura.

Os problemas nas vigas do prédio de número 380 já haviam sido percebidas por moradores. De acordo com o empresário Itamor Gaigher, de 46 anos, obras já vinham sendo feitas nos pilares. Por causa disso ele acredita que, no mais tardar, sábado a Defesa Civil deve liberar a volta dos moradores ao imóvel.

A confiança do empresário pode ser vista na garagem do imóvel. As famílias deixaram o local sem levar os carros. A justificativa é que eles não acreditam que o prédio possa vir abaixo.


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