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Estado de Minas

Polícia está perto do fim para encerrar inquérito sobre morte de procuradora

Restam poucos exames para conclusão dos laudos


postado em 07/02/2012 06:00 / atualizado em 07/02/2012 07:05

Delegada Renata Ribeiro Fagundes pedirá perícia complementar(foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
Delegada Renata Ribeiro Fagundes pedirá perícia complementar (foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
O inquérito que apura a morte da procuradora federal Ana Alice Moreira de Melo deve ser concluído na segunda quinzena, diante da possibilidade de finalização antecipada dos laudos da perícia do Instituto de Criminalística e de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) nos corpos dela e do marido, o empresário Djalma Brugnara Veloso, suspeito de matá-la e de se suicidar horas depois. Conforme antecipou o Estado de Minas, o legista responsável pela necropsia no corpo de Djalma já concluiu os trabalhos e a pendência se refere aos exames toxicológico e de consumo de álcool.

A delegada Renata Fagundes, responsável pelas investigações, disse que o fechamento do inquérito vai depender da análise de todos os exames técnicos, e não apenas de algumas partes. Segundo ela, uma perícia complementar será realizada nesta semana na mansão da vítima, para determinar se a faca encontrada junto ao corpo de Djalma, na suíte de um motel na BR-040, é a mesma usada para matar a procuradora. Renata adiantou que vai pedir ao Ministério Público o arquivamento do caso, com a extinção da punibilidade do autor. Ontem, a chefe da perícia criminal do Instituto de Criminalística, Ângela Romano, informou que o laudo conclusivo só será encaminhado à delegada depois de realizada a investigação complementar na mansão.

Exame

O laudo da necropsia no corpo de Djalma Brugnara não aponta o horário específico em que a morte ocorreu. De acordo com o legista Luiz Eduardo Toledo Avelar, responsável pelo exame, não foi possível determinar a hora exata, porque no momento em que a necroscopia foi feita o corpo já estava rígido. “A medicina legal calcula o tempo com precisão até por volta de oito horas após a morte. A partir desse momento, o corpo para de dar sinais e só é possível dizer que o óbito ocorreu há mais de oito horas”, explica.


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