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Estado de Minas

Rede de vizinhos garante segurança de moradores da capital

Parceria com a Polícia Militar ajuda a reduzir crimes em Belo Horizonte


postado em 03/12/2011 06:00 / atualizado em 03/12/2011 07:01

Grupos de moradores instalaram guaritas com vigias em algumas ruas(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A press - 24/8/11)
Grupos de moradores instalaram guaritas com vigias em algumas ruas (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A press - 24/8/11)

O ataque de bandidos a duas mansões no Bairro Bandeirantes não provocou clima de medo entre outros moradores. No começo da manhã, cerca de 60 famílias que participam do programa Rede de Vizinhos Protegidos da região receberam informações, por e-mail, sobre a prisão de dois dos quatro ladrões. “Há seis anos não víamos uma situação dessas, desde que parte da comunidade passou a agir em parceria com a Polícia Militar. A ação policial, que impediu o roubo, demonstra que estamos no caminho certo”, disse a executiva de área comercial Adriene Arantes Moore, diretora da Associação Pró-Interesse do Bairro Bandeirantes (APIBB).

A dona de casa M., de 60 anos, mora há 16 no bairro e atesta que o clima é de tranquilidade. “O que houve foi uma eventualidade. Nos últimos cinco anos, o clima é de segurança. A implantação da Rede de Vizinhos Protegidos estreitou o relacionamento com os policiais e aprendemos a ter uma conduta preventiva em relação a situações que possam facilitar a ação dos criminosos”, explicou a moradora de uma mansão na Avenida Novara.

A professora L., de 41, não faz parte da rede, mas não vê clima de insegurança. “Moro em um apartamento, numa parte não tão nobre do bairro, e aqui a situação é tranquila, talvez até por ser uma área de maior movimento, perto do final do ônibus. Mas, num outro ponto, com concentração de mansões, percebe-se um maior cuidado dos moradores, com guaritas em algumas ruas”. Segundo L., na área em que mora não há informações sobre ataques de bandidos.

O engenheiro mecânico C., de 45, vizinho dos imóveis atacados, diz que há um certo receio dos moradores quando chegam em casa. “Com o passar do tempo, os donos dos imóveis criaram verdadeiras fortalezas, com muros altos, cerca elétricas e câmeras de monitoramento, entre outros esquemas de segurança. Com isso, a forma que o ladrão tem de entrar no imóvel é na abordagem, na chegada ou saída da garagem. O pior é que, se conseguimos entrar, ficamos vulneráveis dentro de nossas próprias fortalezas.”

Para Adriene Moore, a parceria com a PM, por meio da Rede de Vizinhos Protegidos, da associação comunitária, não é apenas uma forma de contribuir com o policiamento. Mas possibilita que moradores tenham informações importantes sobre prevenção, por meio de palestras dos militares. “Temos um canal  direto de comunicação com os policiais e um relacionamento que permite que conheçam as particularidades da comunidade. Quando teve início a parceria, dos cerca de 500 imóveis tínhamos mais de 80 representantes. Com a queda do número de ocorrências, houve uma acomodação. Somente com a participação de todos moradores teremos uma rede forte, que vai funcionar como uma blindagem de todo o bairro.”
 


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