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Estado de Minas

Hospital de Siderúrgica de Coronel Fabriciano será reaberto

A unidade vai receber investimento estadual para sair da crise financeira que abalou a saúde pública no Vale do Aço


16/09/2011 08:33 - atualizado 16/09/2011 09:01

A unidade, que fica no Centro de Fabriciano, realiza cerca de 65 mil atendimentos de urgência por ano
A unidade, que fica no Centro de Fabriciano, realiza cerca de 65 mil atendimentos de urgência por ano (foto: ACS/PMCF)
Esperança para o Hospital Siderúrgica, em Coronel Fabriciano, na Região do Vale do Aço. O secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, anunciou, na quinta-feira, que a Sociedade Beneficente São Camilo assumirá a gestão da instituição que está fechada há dois meses por causa de uma crise financeira e precariedade no atendimento.

O governo de Minas vai disponibilizar R$ 2 milhões para obras de recuperação do prédio e para a compra de equipamentos. O hospital vai continuar no Programa Estadual de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG (Pro-Hosp). Ele  dividirá o atendimento de urgência com uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que será criada.

Um grave problema de saúde pública se instalou no Vale do Aço depois que a Associação Beneficente de Saúde São Sebastião (ABSSS), que mantém o Siderúrgica, resolveu fechar as portas do hospital. Apesar de particular, a unidade tem 80% de seus pacientes originados do Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo assim alegava não receber recursos suficientes dos governos municipal, estadual e federal.

O Siderúrgica é o único que atende gratuitamente a população da cidade. Quando estava em pleno funcionamento, o hospital fazia atendimentos de média e baixa complexidade nas quatro clínicas médicas (cirurgia, pediatria, ortopedia e obstetrícia). A unidade realiza cerca de 65 mil atendimentos de urgência por ano. Aproximadamente 7.200 internações são feitas por ano na unidade.

Histórico

Em 2010, o Hospital Siderúrgica ficou fechado para o atendimento SUS durante 90 dias. A reabertura aconteceu depois de um aporte financeiro feito pelo Secretaria de Estado de Saúde Minas Gerais. A medida permitiu a abertura e garantiu os recursos para auxiliar no funcionamento por 10 meses. Mas, em 2011 a unidade viveu nova crise. O MPF acredita que há má gestão financeira do hospital. O órgão também afirma que o poder público repassa recursos insuficientes para o funcionamento da unidade.


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