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Estado de Minas

Salão do Livro Infantil e Juvenil desperta o prazer da leitura


postado em 10/09/2011 11:34 / atualizado em 10/09/2011 11:37

Era uma vez duas meninas sapecas. Luciana tinha 8 anos, um a mais que sua amiga Thaís. Na semana passada, imagine que delícia, elas acordaram cedo, mas trocaram a aula por um passeio diferente. No Centro de Belo Horizonte, em uma de suas construções mais bonitas, a Serraria Souza Pinto, se perderam em prateleiras e prateleiras de livros.

Um livro imenso, que quase cobria essa dupla curiosa, logo chamou atenção. Era a eterna história de Chapeuzinho Vermelho, que elas mesmas podiam colorir. “O livro ensina muitas coisas que a vida deixa para trás. A gente pode se soltar, imaginar e, claro, aprender muito”, disse a sabida Luciana, encantada com o Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais, que termina amanhã.


De óculos sobre o nariz, típica pose de intelectual, Thaís experimentou as páginas livres para a leitura na gostosa biblioteca que encontrou por lá. Logo ali ao lado, num “reino” não tão distante, outra turma estava em busca de livros mais diferentes. Vítor, de 10, logo achou um que contava a história do gol com imagens que se mexiam à medida que ele sacudia o livro. “Parece que estou viajando dentro da página”, disse.

Tudo corria às mil maravilhas até que, em plena cidade grande, surgiu um jacaré com boca e dentes imensos, que ficou cara a cara com o pequeno Paulo Henrique, de 4 anos. Mas ele escapou. Ufa! Bastou fechar o livro em 3D que fazia o bichão quase encostar nos óculos especiais. Mas cuidado: basta abrir essa página que ele acorda, hein? Com cara de bravo.

Quanto você lê?

Não são só as crianças brasileiras que estão gostando mais de ler. Adultos e jovens também. E cada vez mais. Na verdade, estamos lendo 150% mais do que líamos 10 anos atrás. Se você quer visualizar melhor o que é isso, pense nos livros que tem costume de ler. É como se uma década atrás você terminasse 1,8 livro e hoje conseguisse devorar mais páginas: 4,7 livros. E melhorar o índice de leitura é bom. A parte ruim é que ainda é muito, muito pouco se colocarmos o Brasil ao lado dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra, da Alemanha e de outros países desenvolvidos. E mais: entram nessa conta até os livros didáticos, aqueles de leitura obrigatória na escola. Desinteresse, livros caros, falta de hábito... As causas são muitas, mas só você, pequeno leitor, tem a chance, o poder e o privilégio de mudar os números. Que tal um pacto de leitura? Ou um clube de trocas? Quem sabe apostar com os amigos quem lê mais? Vale tudo para mergulhar no mundo da literatura. 


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