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Estado de Minas

A partir de quinta-feira, o motorista que se recusar de soprar o bafômetro será multado


postado em 30/07/2011 10:17 / atualizado em 30/07/2011 17:07

A partir da quinta-feira, as blitzes da Lei Seca, da campanha “Sou pela vida, dirijo sem bebida”, prometem mais rigor. Motoristas que não soprarem o bafômetro (etilômetro), indiferentemente de apresentarem indícios de ter consumido ou não bebida alcoólica, serão penalizados com a apreensão da carteira de habilitação e multa de R$ 957,70. Hoje ainda prevalece a regra de que somente quem for flagrado no teste ou se recusar fazê-lo, demonstrando sintomas de embriaguez, será punido.

Desde que começou a campanha, há duas semanas, 146 motoristas foram flagrados, sendo que 40 deles por dirigir com índice teor etílico acima de 0,34 mliligramas por litro de ar expelido – equivalente a 6 decigramas de álcool por litro de sangue –, o que deixa de ser infração para se tornar crime de trânsito. Os dados são de sete edições da operação, sendo a última na madrugada de ontem. No período, foram abordados 1.302 veículos e realizados 780 testes do bafômetro, na capital e região metropolitana da capital.

O Comitê Gestor de Trânsito (CGT), comandado pelo secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, havia decido inicialmente por blitzes flexíveis, ao contrário do bem-sucedido modelo linha-dura do Rio de Janeiro. No primeiro dia da ação na capital, 212 motoristas foram abordados em quatro pontos de fiscalização e 94 condutores (44% do total) se recusaram a fazer o teste. Desses, sete apresentaram sinais de embriaguez e, por isso, receberam punição administrativa. Os demais (87) foram liberados, o que representa 92,5% dos que não quiseram soprar o bafômetro.

Porém, na semana passada a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) recuou e decidiu fazer a revisão de sua atuação. Embora o governo estadual inicialmente argumentasse que não havia amparo legal no recolhimento das carteiras de habilitação e aplicação de multas aleatórias, o comitê decidiu adotar a linha-dura, punindo todos que se recusarem a fazer o teste, independentemente da constatação visual de sinais de embriaguez. E quem soprar o bafômetro e registrar 0,1 miligramas de álcool por litro de ar expelido – igual a 2 decigramas de álcool por litro de sangue – terá a carteira de habilitação apreendida e será multado em R$ 957,70.


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