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Estado de Minas

Moradores do Buritis temem riscos da expansão rápida do bairro


postado em 28/07/2011 18:09 / atualizado em 28/07/2011 18:43

Os moradores do Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte, temem os riscos da verticalização desenfreada da região. Nesta quinta-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) embargou uma obra na Rua Geraldo Lúcio Vasconcelos, depois do desabamento do quarto andar de um prédio. Para o vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro Buritis, Paulo Gomide, se não houver cuidado na elaboração e execução dos projetos, os riscos de novos incidentes como o desta quinta são grandes.

Segundo ele, existe uma preocupação com um comportamento adotado por muitas construtoras, que na pressa para cumprir os prazos, acabem contratando funcionários sem qualificação. "Acredito que a queda deste prédio seja um fato isolado, mas é uma coisa séria e merece ser acompanhada de perto”, explica o microempresário, que também cobra a atuação dos órgãos competentes e pede atenção das pessoas que pretendem comprar um imóvel. “É necessária a atuação do Ministério Público e de outros órgãos reguladores da construção para disciplinar a venda de imóveis na planta, a falta de mão-de-obra e a fiscalização técnica, para que o consumidor não venha a saber dos problemas do prédio onde mora depois que acontecer algo grave”, afirma.

Regras da construção


Segundo a secretária-adjunta de fiscalização da Prefeitura de Belo Horizonte, Míriam Leite Barreto, cada etapa para a construção de um edifício é comunicada à administração municipal. O engenheiro arquitetônico elabora o projeto, que é apresentado à Prefeitura juntamente com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), documento que identifica o responsável técnico pelo projeto. “Se há obras complementares, como terraplenagem, demolição de prédio antigo no terreno da nova obra, tudo deve ser aprovado antes. Se o projeto é aprovado, ele recebe o alvará de construção, autorizando a obra”, explica.

Com o início dos trabalhos, o proprietário da obra deve apresentar a ART do engenheiro responsável pela execução e pelo cálculo estrutural. “Depois que a conclusão da obra é comunicada, o local é vistoriado por um engenheiro da Prefeitura para verificar se a construção obedeceu o projeto apresentado. Por fim, é emitida a certidão de baixa de construção e habite-se”, finaliza a secretária-adjunta.


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