Essa convergência é, aliás, uma das marcas dos novos tempos do EM, que, movido pelo entusiasmo quase juvenil de suas equipes, trabalha para antecipar as mudanças ditadas pela era digital e pelo espetacular avanço da internet. É, mais uma vez, a realização de corajosos investimentos na atualização permanente, esforço que, historicamente, tem permitido aos leitores e anunciantes se orgulharem de ter acesso a produtos que se medem por paradigmas internacionais de qualidade. Na área de serviços, os Diários Associados criaram a unidade de negócios Portal Classificados Web S.A, que, desde 2006, opera modernos mecanismos de classificados: Lugar Certo (www.lugarcerto.com.br) e Vrum (www.vrum.com.br), marcos na comercialização de imóveis e veículos. Em 2009 entrou no ar o Admite-se (www.admite-se.com.br), portal de oferta de empregos.
Esse pioneirismo esteve presente na primeira edição em papel, em março de 1928, ao superar as médias locais de impressão, com tiragem inicial de 7 mil exemplares, um notável esforço industrial para a época. A inovação se deu também na qualidade da prestação de serviços. O EM foi o primeiro jornal do país a lançar, em março de 1939, a contratação e assinaturas por telefone e a central de anúncios fonados. Era o início da convivência e da integração cada vez mais intensas do impresso com todas as mídias disponíveis.
A atualização dos recursos gráficos, com o propósito de pôr nas mãos do leitor um jornal mais ágil e atraente, conforme a tecnologia de cada época, tem uma história no EM, que permite acompanhar a evolução dessa indústria no mundo. Em 1954, foi adquirida a rotativa Mann, em quatro cores, capaz de rodar mais de 60 mil jornais por hora, um marco na época, pois foi a partir dessa inovação que, depois de várias modificações, chegou-se ao atual padrão. Um novo e importante salto nos investimentos industriais do jornal viria em 1979, com a inauguração do mais moderno parque gráfico do estado. Entrava em operação a rotativa Goss Metro, permitindo a impressão simultânea, com a alta qualidade do off-set, de 96 páginas ao ritmo de 65 mil exemplares por hora. A expansão e a atualização do parque gráfico preservaram a vocação de pioneirismo do EM, um dos primeiros do país a usar radiofoto e a contar com equipamento de teleimpressão. Na cobertura da Olimpíada de Seul, em 1988, o jornal foi o primeiro no estado a transmitir matérias via satélite.
Além desse esforço industrial, a liderança mantida há décadas no mercado mineiro de jornais de alto padrão tem outras razões. De fato, a inovação não tem sido apenas tecnológica. Ao longo de sua história de 83 anos de sucesso, o EM somou aos talentos que reuniu em sua redação uma série de arrojadas reformas em sua apresentação gráfica. Uma das mais famosas foi a de 1964, com projeto do artista plástico mineiro Amilcar de Castro. Em 2004, foi implantado, na dianteira de uma fase de modernização visual que viria mudar a maioria dos grandes diários do país, um novo projeto gráfico, em linha com o atual conceito de fazer jornal mais completo, analítico e visualmente mais leve e agradável. O EM é um dos diários mais premiados do país em certames nacionais e internacionais.