Representantes dos servidores municipais de Belo Horizonte entregaram nesta quinta-feira a pauta de reivindicações para a prefeitura. Os trabalhadores fizeram uma manifestação no Centro da capital, saindo da Praça Afonso Arinos em direção ao prédio da PBH, na Avenida Afonso Pena, e deixaram o trânsito lento na região.
O movimento marca o início da campanha salarial unificada dos servidores, que reivindicam reajuste mínimo de 30%, com implantação de uma política que garanta a recomposição salarial com ganho real, revisão do Projeto de Lei do regime próprio de previdência social, consolidação da data-base em 1º de maio e melhoria das condições de trabalho.
Nesta quinta, algumas escolas municipais não abriram e os postos de saúde funcionaram em escala mínima. Serviços da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) também foram suspensos por 24 horas.
Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Célia Lélis, os servidores vão aguardar o início das negociações com a prefeitura. Uma nova assembleia está programada para o o dia 13 de abril e caso o prefeito não apresente uma proposta satisfatória, os trabalhadores farão indicativo de greve.