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Estado de Minas

Sequência de crimes assusta moradores na região da Afonso Pena


postado em 03/03/2011 07:18

Além da violência relacionada ao tráfico, episódios recentes contribuem para deixar os moradores da mais famosa avenida da capital com os nervos à flor da pele. No que seria uma disputa por ponto de prostituição, uma garota de programa foi esfaqueada por outra recentemente na Afonso Pena. A suspeita, identificada como Josiane, deu duas facadas na vítima, que teve o pulmão perfurado. Em apenas três meses frequentando a avenida, Josiane já havia sido presa por porte ilegal de armas.

Poucos dias depois, um travesti foi preso vendendo drogas no local em que fazia programas. Na época, foi denunciado à policia por um morador. Com ele, foram apreendidas seis pedras de crack prontas para a venda e uma pedra de 50 gramas. O travesti recebia aparelhos eletrônicos como pagamento.

Na avenida, nem os usuários de drogas escapam das agressões. Em outro episódio envolvendo profissionais do sexo, uma garota de 18 dormia na calçada quando dois travestis jogaram álcool e atearam fogo a ela. A jovem deu entrada em estado grave no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), com queimaduras nas costas e nas nádegas.

Policiamento

A tenente Débora Santos, do Comando de Policiamento da Capital (CPC), disse que a PM faz o cadastramento e monitoramento de garotas de programa e travestis que se envolvem em confusões na Afonso Pena e na região boêmia das imediações da Rua Guaicurus e rodoviária. “A prostituição não é crime, mas a exploração é. No entanto, a prostituição normalmente está associada a crimes como tráfico de drogas, furtos e agressões. Por isso, é importante que a população denuncie o tráfico de drogas no momento em que ele está ocorrendo, anonimamente, pelos telefones 181 e 190, passando informações dos locais onde os travestis escondem as drogas. Muitas vezes, a PM faz a abordagem, mas não encontra provas com eles que possam levar a uma prisão em flagrante”, disse a tenente.

As reclamações da população geralmente são regionalizadas, segundo a tenente, e será feito um levantamento na 3ª Companhia da PM para averiguar a situação e planejar o policiamento e operações de combate ao crime. “O tráfico ocorre na cidade inteira e temos atacado principalmente nos aglomerados, com o Gepar (Grupamento Especializado em Patrulhamento em Área de Risco). Vamos traçar, em conjunto com a população, um planejamento de combate ao tráfico de drogas na Afonso Pena”, afirmou Débora.


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