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Escritório de advocacia se destaca por atuar em todas as áreas e ser comandado por jovens profissionais que são referência no seu segmento


26/03/2023 04:00

 Ana Meireles, Lais Amoni, Jéssica Castro e Henrique Machado
Os advogados e sócios Ana Meireles, Lais Amoni, Jéssica Castro e Henrique Machado (foto: arquivo pessoal)


O mundo e a sociedade estão mudando em ritmo acelerado. A prova disso são as novas profissões que estão surgindo e várias antigas e tradicionais que acabaram ou estão bastante reduzidas. Para acompanhar esse novo cenário, áreas de atuação de grande importância precisam se adequar, se modernizar e ampliar sua atuação. Quem tem visão faz isso. Quem não tem fica parado no tempo, não avança e perde mercado.
 
Uma dessas áreas é a do direito. Uma profissão que nunca deixará de existir, porque sempre teremos questões legais a resolver em todas as áreas e precisa estar em constante evolução, pois tem que se preparar para atuar nas novas profissões e novos negócios.
 
Nessa história, vale aquela máxima: “Quem sai na frente, bebe água limpa”. Foi exatamente isso que quatro jovens advogados fizeram. Uniram-se, montaram o escritório de advocacia multidisciplinar Carvalho Castro Meireles Sociedade de Advogados e oferecem uma nova visão do direito: uma consultoria completa, que atua em todas as áreas que um cliente ou uma empresa precisam, agindo preventivamente para que o cliente não tenha gastos com causas que poderiam ser evitadas e possa usar a verba, economizada investindo em seu empreendimento ou em coisas que deseja fazer.
Os profissionais são jovens, mas isso não significa que não tenham ampla experiência e conhecimento em suas áreas de atuação. Cada um é especialista em determinada área do direito e todos eles acreditam em uma advocacia diferenciada, que se importa com as minúcias do direito.

sonho Jéssica Castro é natural de Congonhas e se formou em 2015 na Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete. Decidiu ser advogada aos oito anos, quando participou de um teatro na escola, e, desde então, sua vida foi voltada para alcançar esse sonho. “Fiz tudo pensando no direito. Trabalhava no Juizado Especial de Congonhas e tive a oportunidade de vir para Belo Horizonte, que era o meu sonho, e me mudei para cá em 2015”, conta.
 
O interesse pelo direito do trabalho, sua especialidade, veio quando trabalhava de carteira, antes mesmo de fazer estágio. Ela via muita coisa errada na área e por isso escolheu esse ramo. “Vi injustiças na área. Assessoro empresas para que não tenham processos trabalhistas, e assim consigam economizar e investir o dinheiro que economizam em ações trabalhistas. Nosso objetivo é diminuir os passivos trabalhistas”.
 
Lais Amoni nunca pensou em ser advogada, seu grande sonho era fazer moda, mas seus pais não aceitaram esse caminho e por isso ela entrou na faculdade de direito. “Estudei na Fumec e me formei em 2016. Já no primeiro semestre, me apaixonei pelo curso e comecei estágio no primeiro semestre no escritório Azevedo Sette. Fui uma aluna muito dedicada e fiquei em terceiro lugar como melhor aluna do curso”, conta. Apesar de nunca ter sonhado com a área, quando teve contato se apaixonou e se entregou a essa aventura. Desde o primeiro estágio, atuou na área trabalhista. Depois de formada, foi para São Paulo, onde atuou em um grande escritório, e um dos seus primeiros trabalhou foi fazer uma due diligence de um imóvel – que hoje é sua especialidade. O imóvel estava com mais de duas mil ações trabalhistas, cheio de problemas. Depois desse trabalho, a chamaram para integrar a área imobiliária do escritório e ela passou a atender as maiores incorporadoras do país e grandes empresários. Apaixonou-se pela área imobiliária e hoje é uma das mais entendidas no assunto. Em dezembro do ano passado, voltou para BH e passou a compor o escritório, ficando responsável por esse setor. “Muitas pessoas e empresas buscam escritórios de São Paulo para questões de direito imobiliário por achar que aqui não tem especialista”, diz. Agora, tem uma com larga experiência.

infância e adolescência Henrique Carvalho estudou direito na UFOP e se formou em 2014. Sempre teve um sentimento de justiça. Desde criança, sempre brigou contra injustiças e tentava influenciar as pessoas. Lembra de um caso quando estava na terceira série e um colega sofria bulling. “Os colegas falavam que ele tinha uma boneca e a professora não falava nada. Um dia não aguentei, levantei e disse alto, meio em tom de briga, defendendo meu colega que nem era tão amigo assim ‘qual é o problema de ter boneca? Qualquer pessoa pode ter o brinquedo que quiser’”, relembra.
 
Ao longo de sua infância e adolescência, sua mãe foi inserindo-o em projetos solidários, como a Apae, e levava comida e brinquedos a pessoas em situação de vulnerabilidade, principalmente em Faria de Guanhães, distrito de Guanhães. Henrique sempre participou desse contexto na família e na escola e por isso tinha o sentimento de querer fazer algo para tornar o mundo um pouco melhor. Depois que cresceu, entendeu que no direito isso seria possível. Henrique atua no direito empresarial e trabalhista, majoritariamente para empregados.
 
Perguntado como os empresários que são seus clientes recebem esse empenho dele na defesa do trabalhador, ele esclarece: “A maioria das empresas com as quais nós trabalhamos tem visão de uma advocacia mais humanizada. Atendemos uma empresa toda de mulheres, a Sofie Comunicação, que tem mais de 60 empregadas, e buscaram o escritório para ter uma visão de como deixar o colaborador mais motivado e como evitar problemas futuros. Eu e Jéssica nos complementamos, são duas visões diferentes, discutimos, cada um com seu ponto de vista, para chegarmos a um denominador comum. Isso é enriquecedor e quem ganha é o cliente. Assim conseguimos trabalhar em ação preventiva.”
 
O fato de ele ter se especializado na defesa do empregado foi por causa do seu pai, que trabalhava contratado como pessoa jurídica, por isso nunca teve férias e nenhum dos direitos da CLT, apesar de trabalhar da mesma forma. E ainda vivia tenso sem saber se perderia o emprego. “Hoje meu pai tem alguns problemas em consequência de todos esses anos de estresse, preocupação, tensão e falta de descanso. Se ele tivesse alguém com essa visão, naquela época, para auxiliá-lo, talvez não estivesse assim hoje”.
 
A quarta sócia é Ana Meirelles, que também estudou na UFOP e foi contemporânea de Henrique, mas se formou em 2015. “Sempre quis o direito e nunca soube que se chamava assim. Sempre gostei de política e do social, sempre fui muito questionadora”, diz, explicando que quem está fora da faculdade não entende esse universo. “Por isso fiquei na dúvida entre jornalismo, letras e direito. Analisando as possibilidades, achei que no direito teria mais ferramentas para alcançar essa justiça pela qual sempre quis lutar a favor”. Quando entrou na faculdade, queria se especializar em direito internacional, porque se interessava por diplomacia. “Queria trazer a paz mundial”. E foi na faculdade que viu que essa pacificação acontecer em casos menores, quando as partes saem satisfeitas. Por isso, entrou para a área civil. “É a mais cotidiana, todo mundo já esteve em uma relação civil. Entrou no ônibus e pagou passagem, fez um contrato de transporte. Comprou um carro, casou, vai divorciar, tudo isso é direito civil. Nessa especialidade posso ajudar o máximo de pessoas com meu trabalho.”
 
Quando questionada se está completamente satisfeita, a resposta vem dividida: “Sim e não, mas sei que fiz a escolha certa. No filme “Filadélfia”, tem uma frase que gosto: “No direito, nem sempre vemos a justiça sendo feita, mas nos casos que consegui fazer justiça valeu a pena e compensou”. Para seu conhecimento pessoal, decidiu estudar direito público e viu que era possível atuar na área. Fez uma pós-graduação e a especialização em direito tributário e fiscal veio junto, por ser um braço da administração.

FOCO A proposta do escritório é levar um direito inovador para os clientes. Para isso, estuda o negócio do cliente como um todo, analisa o jurídico de acordo com o negócio, o que é viável para ele. Se o cliente optar por correr um risco, saberá qual é. “O trabalho preventivo aponta os riscos que ele pode correr e auxilia o cliente no crescimento. Pode-se chamar de um direito moderno, uma modernização de acordo com a necessidade do novo cenário. O que ele pode levar para a empresa e que seja aplicável. Queremos caminhar com o cliente”, explica Jéssica. “Isso infuencia diretamente na gestão da empresa. Não temos enfrentado dificuldades. Ouvimos o cliente, conhecemos o negócio a fundo e levamos a solução. O cliente busca crescer no mercado. E, quando negligencia o jurídico, ele está construindo o negócio sobre um castelo de areia. Sabe da importância da base sólida e segura. Como todo bom empresário, está com olhar aberto para o novo, desde que pautado em conceitos e bases coerentes e com conteúdo”.

PRO BONO Um projeto social, criado e desenvolvido pelo quarteto, o xodó da firma, é o “Me chame pelo meu nome”. Trata-se de um trabalho para retificação de nome e gênero de pessoas trans, pro bono, claro que para pessoas que não podem arcar com as custas. Começou em 2022, já estão com 12 processos dos quais cinco já estão com a sentença proferida e um deles com a nova certidão emitida.
Apesar de agora a pessoa poder ir diretamente no cartório requerer sua retificação, por decisão do STF, ainda existem algumas dificuldades, é preciso ter mais de 18 anos e o valor das taxas cobradas é muito alto. “É alto o índice de violência contra essa classe, aqui no Brasil. A estimativa de vida dos trans é entre 33 e 35 anos. A maioria é de baixa renda e baixo nível escolar. Para eles, sozinhos, conseguirem reunir toda documentação e arcar com as custas é muito difícil.”
 
Segundo Ana Meireles, abrir um processo com ajuda de um advogado pro bono agiliza tudo. A vara de registros públicos de Belo Horizonte é muito boa, a juíza Maria Luisa de Andrade Rangel Pires é muito humana e muito ágil. Ela tem consciência da importância do cargo que ocupa. “Os do interior e de outras cidades do país demoram mais. Em BH, chutaria que o processo demora entre seis meses a um ano, porque pode faltar documento e isso demora. O bom é que este tipo de processo não demanda audiência o que agiliza ainda mais. Em outras cidades, pode chegar a dois anos”. As pessoas que se enquadram nesse perfil e precisam de ajuda podem se cadastrar no projeto pelo WhatsApp (31) 98304-2911.


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