(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas Festa

Coleção joias

Inverno da Kalandra aposta em construções e formas elegantes, valorizadas por acessórios preciosos


11/12/2022 04:00

Vesidolongo
(foto: Márcio Rodrigues/divulgação)


São mais de 40 anos no mercado, o que significa enfrentar todas as circunstâncias que envolvem o setor da moda, as reviravoltas econômicas, as mudanças de paradigmas e, por último, uma pandemia. A trajetória da Kalandra é assim: nasceu com estilo casual pelas mãos de Flávia Castro; há quase três décadas, buscou o segmento festa e segue mirando uma mulher mais madura, que aprecia informação fashion, mas que não se submete a extravagâncias.
 
Vestido amarelo
(foto: Márcio Rodrigues/divulgação)
 
 
As irmãs Ana Flávia, Roberta e Carolina herdaram a confecção da mãe com a responsabilidade de honrar o seu legado e vêm levando o negócio à frente, reinventando-o à medida que o tempo passa para manter a marca fresca e atual. A coleção Joias inverno 23 lançada no Minas Trend aproveita a volta das celebrações para se arriscar no estilo sem perder de vista o equilíbrio.
 
Estampado
(foto: Márcio Rodrigues/divulgação)
 
 
Com uma cartela muito colorida, que privilegia tons otimistas como os laranjas, rosas, hortênsias, verdes e neons (com realce no pink e amarelo), a Kalandra se concentrou nos vestidos e investiu nos trends do momento com sutileza. Os adornos, como laços, apliques de flores, medalhões, em voga na estação, estão presentes em proporções sabiamente dosadas; os vazados aparecem em alguns momentos, muito discretos, sem comprometer a elegância. As fendas laterais nas saias foram bem exploradas pelo estilista Antonio Diniz para dar um toque de sensualidade, assim como os bojos que moldam os bustos.
 
Vestido laranja
(foto: Márcio Rodrigues/divulgação)
 
 
É uma roupa que exigiu uma modelagem apurada, particularmente nos volumes e nas dobraduras arquitetônicas com efeito 3D, lembrando as construções da alta-costura. Os ombros são ressaltados por decotes que revelam essa área importante do corpo feminino, capas estratégicas ou panejamentos fluidos nascem nessa região e sofisticam alguns modelos. “Essas capas estão aparecendo na coleção desde a estação passada, reportam às rainhas dos contos de fadas e, ao mesmo tempo, são bem medievais”, explica Antônio.
 
Como a coleção se inspirou no uso das joias que remetem à década de 1920, microbordados luxuosos em tecidos preciosos adicionam um plus de sofisticação às peças clássicas: os broches e apliques fazem a diferença nas produções ao lado dos cintos, complementos indispensáveis para enriquecer os looks. “Investimos muito nesse recurso para assessorar a linha da cintura”, garante.
 
No processo criativo, a Kalandra brincou com os contrastes, como o brilho e o fosco, lado de dentro e lado de fora dos tecidos, entre eles cetins, crepe de viscose acetinado, tule star com fio de lurex bem delicado, musselines. Para completar, estampas florais delicadas localizadas ou corridas permeiam alguns modelos e os plissados continuam em evidência no trabalho, ganhando também versões bicolores.
 
Com uma grade que vai do tamanho 40 ao 54, a Kalandra foi uma das marcas a acreditar no plus size, muito antes de o conceito ser difundido no mercado. A oferta ampliou o leque de clientes carentes de uma roupa com informação de moda que destacasse os pontos positivos dos seus corpos, escondendo e revelando na medida certa. E isso não se aplica somente às mulheres maduras, mas também às jovens mais cheinhas, que estão em busca de uma roupa com tempero fashion, que valorize a silhueta.
 
“Temos expertise no assunto há vários anos. Nosso objetivo é favorecer o público plus size, o que inclui esconder um braço, valorizar o busto, ajustar ou não certas regiões, trabalhar cores e tecidos compatíveis”, ressalta Ana Flávia. Mesmo agora, quando certos paradigmas foram quebrados com a história do positive body, a harmonia estética continua prevalecendo no trabalho da Kalandra.

Se a pandemia prejudicou os negócios da moda, afetou sobretudo o setor especializado em festas.
Porém, o retorno das comemorações e do convívio social aqueceu novamente o mercado, o que foi significativamente percebido no último Minas Trend. “Nós fomos ganhando terreno passo a passo e a coleção de inverno demonstrou que estamos no caminho certo. Batemos meta aqui em Belo Horizonte e fomos além na feira Casa Moda em São Paulo. O trabalho foi muito elogiado e tivemos um ótimo resultado”, pontua Ana Flávia, que é quem comanda o comercial nessas ocasiões.
 
O convívio com os lojistas faz com que ela identifique suas principais demandas e dificuldades e como isso pode ser transposto para a equipe de estilo. É preciso estar atenta aos sinais. “A roupa, atualmente, tem que ser versátil e ter um custo-benefício. As feiras são importantes porque identificam aquilo que acertamos ou até erramos”, diz a empresária.
 
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)