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Redes sociais: aliadas ou vilãs na corrida eleitoral?

Pesquisa aponta que as redes sociais influenciam o voto de 45% da população. Porém, é preciso saber aproveitar bem a ferramenta e não se tornar uma vítima dela


24/07/2022 04:00 - atualizado 24/07/2022 10:20

Redes sociais
(foto: Wikimedia Commons )
 
 
Em ano eleitoral, os políticos recorrem às redes sociais para alcançar o maior número de pessoas em busca de votos. Muitos se esquecem, porém, que existem algumas regras que devem ser observadas por pré-candidatos e candidatos.

É fato que as redes sociais hoje podem ser determinantes na corrida eleitoral, como mostra pesquisa do DataSenado. O estudo aponta que as redes sociais influenciam voto de 45% da população, comportamento não pode ser ignorado por ninguém no universo eleitoral.

CORPORATIVO X POLÍTICO Mas é preciso ter cuidado para aproveitar bem a ferramenta e não se tornar uma vítima dela. Afinal, o marketing digital ajuda muito, mas também pode prejudicar quanto mal empregado. É preciso saber diferenciar marketing digital corporativo e do político.

A campanha do político está focada no produto que se remete ao próprio candidato e nas suas ideias. Na política, o produto fala por si, ou seja, a pessoa a se eleger apresenta o seu diferencial perante os concorrentes - e os benefícios que pode oferecer à comunidade, como explica Erivam Bandini, especialista em marketing e sócio diretor da Box Ideias.

"Os políticos, ao usarem estratégias do marketing digital, precisam ter em mente que se não bem elaboradas, trazem resultados tanto positivos, quanto negativos. Os candidatos podem usufruir de propagandas na TV, rádios, portais, podcasts e redes sociais. Na campanha e no discurso, os métodos do marketing digital podem destacar o político e fazer com que ele se sobressaia e dispare na frente de outros candidatos". 

ESTATÍSTICA De acordo com a Pesquisa Panorama Político 2022 do DataSenado, 25% dos entrevistados admitem que as redes sociais são a principal fonte sobre política. Desses, 35% buscam informações no Facebook, seguido do Instagram com 27%; Youtube com 16%, Whatsapp com 8% e Twitter com 7%. Ainda segundo a pesquisa, 74% dos usuários de redes sociais desconfiam que já viram ou receberam alguma notícia falsa nesses canais. 90% dos entrevistados afirmaram que usam redes sociais, o que pode chegar a universo de 117 milhões de pessoas com mais de 16 anos.

RESPONSABILIDADES A internet pode ser um ótimo suporte para a imagem de um político, ou ainda ser prejudicial. Por isso é muito importante se atentar sobre o discurso que pretende compartilhar e sobre as regras na internet. O DJe (Diário da Justiça Eletrônico) publicou neste ano a Resolução 23.610 que dispõe sobre as regras da propaganda eleitoral. Segundo a resolução, é livre a manifestação de pensamento de um eleitor através da internet. Neste meio, a campanha será limitada caso ofenda a honra ou a imagem dos demais políticos, partidos, federações partidárias, ou publicar notícias falsas.
 
"Políticos que pretendem investir em marketing digital precisam contar com um profissional especializado para atender as expectativas de uma campanha eleitoral, e que saiba administrar o fundo partidário de acordo com o valor para cada campanha", acrescenta o diretor.

BOLSONARO X LULA No histórico de política, muitos candidatos se destacaram ainda mais pela força da internet, onde conseguiram alcançar em escala mais rápida maior número de eleitores. Como exemplo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é um dos melhores referenciais de potencial de que o marketing digital tornou a campanha mais forte e positiva. No Brasil, neste ano, de acordo com dados da Bites (Plataforma de dados), o presidente Bolsonaro fechou 1º trimestre de 2022 com 21 milhões de seguidores a mais que Lula, considerando Twitter, Instagram e Telegram.


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