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Mercado deve antecipar campanhas para não perder vendas na Black Friday


17/10/2021 04:00

Compra on-line
As lojas físicas já se preparam, mas os consumidores continuam preferindo a compra on-line (foto: Pixabay/Divulgação )

 
Depois do Dia das Crianças, o mercado publicitário volta seu foco para a Black Friday, que se aproxima. A data acontece no dia 26 de novembro e promete ser a mais rentável do ano para diversos setores. No ano passado, com a pandemia em seu momento mais agudo, o cenário foi alterado e deu mais força ao e-commerce. Este ano, apesar da flexibilização quase de 100% em algumas cidades, a preferência de compra pelo sistema on-line ainda permanece forte. Segundo pesquisa da Conversion, agência especializada na ferramenta de Search Engine Optimization (SEO), que ouviu 400 brasileiros, 62,96% pretendem comprar on-line, contra 75,3% em 2020, devido ao medo do contágio pelo coronavírus. Já a intenção de compra aumentou: no ano passado, era de 76,5%, contra 87,75% este ano. Como se vê, essa opção de compra permanece forte mesmo após a flexibilização de medidas de isolamento e contenção considerável da crise em relação ao ano passado. A escolha dos consumidores pode ser justificada, segundo a Conversion, pela comodidade e facilidade de adquirir produtos sem sair de casa. 

BUSCA ORGÂNICA Dos que optarão pelo comércio eletrônico, lojas virtuais (56,98%) e apps (14,81%) são alternativas. Contudo, um obstáculo considerável para a prática é o receio de fraudes, em que 80,63% dos respondentes apontaram ter algum. A confiabilidade aumentou, ainda que pouco: em 2020, esse número era de 84,6%. Além disso, a pandemia ainda guia algumas decisões do público.
 
A pesquisa viu que 55,56% pretendem comprar produtos para prevenir o coronavírus. Outro ponto interessante identificado pelo estudo foi o fato de que mais da metade dos respondentes (52%) disseram que a busca no Google é importante na decisão de compra. A Conversion destaca que a busca orgânica é o segundo maior canal de tráfego do comércio eletrônico brasileiro, perdendo apenas para o acesso direto e estando à frente da mídia paga. 

ANTECIPAÇÃO As campanhas devem sair do forno o quanto antes. A pesquisa mostra que os consumidores não pretendem esperar pela famosa sexta-feira de descontos: 72,65% dos entrevistados afirmam que já querem comprar produtos assim que os descontos começarem a surgir, enquanto apenas 27% comprarão, de fato, apenas em 26 de novembro.

PREÇO E 13º SALÁRIO O estudo ajuda a focar as campanhas, apontando o que mais atrai a atenção dos consumidores. Entre os fatores relevantes para o poder de decisão de compra dos consumidores estão o preço do produto, em primeiro lugar, com 83,48% das respostas. Em seguida, estão o nível de conhecimento da loja (54,7%), ter selos de segurança (38,18%), ter boa avaliação no ReclameAqui (37,89%) e depoimentos de outros clientes (35,9%). Além disso, como já é esperado pelo teor do evento, 77% disseram que os preços mais baixos são o maior motivador das compras feitas na Black Friday, acompanhados de necessidades e do recebimento do 13º salário. As campanhas também devem usar o Natal como argumento. Boa parte dos entrevistados (86,04%) disseram que pretendem aproveitar a Black Friday para antecipar a compra dos presentes para a festa natalina.

PREFERIDOS  Entre as categorias que lideram a intenção de compra, os celulares e eletrônicos lideram a lista, com 66,67% das respostas. O resultado de 2021 contrasta com o ano anterior, em que eletrônicos e eletrodomésticos apareciam em primeiro lugar, este ano ocupando a segunda posição, com 60,68%. Na sequência, estão moda & acessórios (47,58%), calçados (40,46%), casa & móveis (25,93%) e cosméticos (23,36%).

SEM RACISMO No ano passado, algumas marcas fizeram movimento para substituir o termo "Black Friday" por outros, alegando cunho racista. Players como o Natura, Boticário, Adidas e Lojas Americanas aderiram a outros termos, como Red Friday e Beauty Friday. Contudo, o efeito ainda não aparece na pesquisa entre os 400 consumidores ouvidos pela Conversion: 92,31% não entendem que o termo seja racista, não se importando em comprar mesmo depois de saber do movimento.


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