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Estado de Minas arte final

Aprendizados e vacinas criam novas expectativas para 2021


31/01/2021 04:00

Rodrigo Moreira(foto: Divulgação)
Rodrigo Moreira (foto: Divulgação)

 
A transformação radical provocada pela crise sanitária mundial não é novidade para ninguém neste planeta. Porém, como lidar com essa nova realidade ainda é desafio para todos. A pandemia do coronavírus fez com que executivos rasgassem seus planejamentos e partissem para processos emergenciais de sobrevivência. Ainda não é possível saber por quanto tempo viveremos assim. Mas muitas das práticas iniciadas em 2020 vie- ram para ficar. E para tentar entender um pouco melhor esse momento e prospectar cenários, a coluna ouviu quatro importantes profissionais de segmentos diferentes e visão global de mercado. Otimistas com a chegada das vacinas, eles acreditam que cuidar das pessoas, oferecer propósitos, ser empático, defen- der o meio ambiente, ter resiliência, ter agilidade para acompa- nhar mudanças, entre outros, são aprendizados surgidos ou resgatados na pandemia que serão para sempre. Entre pontos em comum, ressaltam a importância da capacidade de adaptação às mudanças para o sucesso de uma marca ou serviço. 
 
Marcelo Miranda(foto: Divulgação)
Marcelo Miranda (foto: Divulgação)
 

RECUPERAÇÃO HETEROGÊNeA "Acredito que crises são momentos catalisadores de mudanças. A combinação da digitalização em diversas escalas, a utilização eficiente de processos e tecnologias, o uso mais eficiente de materiais e recursos e um forte viés sustentável e social são a bola da vez para as empresas e líderes que estão puxando a fila dessa transformação sem volta", destaca o CEO Marcelo Miranda, da Consolis Tecnyconta, do grupo multinacional francês Consolis, especia- lizado em pré-fabricados de concreto na Europa. Para ele, "a grande dúvida é como será conduzida a questão da vacinação da Covid em todos os países. Isso irá balizar os próximos passos para todos nós", diz. Miranda acredita que a economia, especialmente no Brasil, "vai andar de forma bastante heterogênea, com setores, como o da construção civil e o de consumo, em franco crescimento, ao contrário de outros, mais afetados pelas regras sanitárias".
 
Euler Mejm(foto: Divulgação)
Euler Mejm (foto: Divulgação)
 

CONSUMO HUMANIZADO O experiente Hugo Tanure, CEO da Seven Capital, empresa especia- lizada em desenvolver organizações alicerçadas em premissas transformadoras, orientadas às práticas de sustentabilidade e da melhoria do bem-estar social, entende que será preciso aprender a viver de forma diferente. "O mundo mudou e não existe mais planejamento de longo prazo. Temos que estar prontos para nos adaptar a algo mais volátil e adverso." Além da expectativa de que as coisas aconteçam e tendam a voltar para um novo normal, a grande lição que fica de tudo isso é a importância de cui- dar das pessoas, colocá-las em primeiro lugar. "E isso está em nosso DNA. No BioParque Brasil, um de nossos principais negócios, carregamos a essência socio- ambiental, focados em cuidar do meio ambiente e das pessoas por meio do propósito de plantar árvores, acolher todos e resgatar a memória daqueles que já se fo- ram", afirma.
 
Hugo Tanure(foto: Divulgação)
Hugo Tanure (foto: Divulgação)
 

AGILIDADE E TECNOLOGIA No setor varejista, que não parou durante a pandemia, o principal aprendizado é a necessidade de ser ágil nas adaptações. "Logo quando foi decretado o lockdown em Belo Horizonte, tivemos que nos organizar rapidamente para acolher as novas medidas sanitárias e atender ao aumento repentino da demanda on-line", conta Euler Nejm, CEO do Grupo Super Nosso. Foram dias de muitos desafios, "mas aprendemos muito e conseguimos superar as dificuldades iniciais. O foco em nos- so propósito de abastecer todas as famílias fez com que nos mantivéssemos firmes. O e-commerce é uma realidade e o diálogo com nosso público passou a ser dife- rente, pois um laço ainda mais próximo foi desenvolvido em meio à pandemia. Hoje, nosso e-commerce, antes um braço defici- tário do grupo, tornou-se um nú- cleo bastante robusto".

ADAPTAÇÃO DIGITAL Empatia, resi- liência e agilidade na transformação fazem parte dos aprendizados de Rodrigo Moreira, CEO da Smartalk, especializada em resolver problemas de comunicação das empresas. "Como executivo, acredito na im- portância de trabalhar a empatia como forma de se colocar e entender o problema do outro, principalmente agora. Resiliência também é uma habilidade importante neste momento. Tivemos que en- tender e nos adaptar, mesmo frente à crise. Esse foi um aprendizado vital. Para este ano, vamos consolidar novos projetos que iniciamos, com adoção do digital co- mo nova plataforma de trabalho e negócio", conclui.


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