Alguns participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) preferiram sair de casa cedo para não correrem o risco de se atrasar para a prova, realizada a partir das 13h30 deste domingo, 4, no horário de Brasília.
O receio foi maior neste ano porque o primeiro dia de realização do teste coincidiu com o início do horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Distrito Federal, onde os relógios foram adiantados em uma hora.
Ela disse ter se preparado intensamente para o teste. "Fiz um ano de cursinho. Até emocionalmente me preparei", conta ela, que aposta que o tema da redação será preconceito linguístico.
Outra que chegou duas horas antes do fechamento dos portões por medo de atraso foi Gabriela Ferreira, de 17 anos. Ela afirmou que pretende usar a nota do Enem para tentar entrar no curso de Arquitetura. Ela opinou que o tema da redação será tabagismo.
A jovem Talita Cruz, de 26 anos, fará o Enem pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, usou a nota para entrar no curso de Nutrição. Está refazendo o exame neste ano para tentar ingressar na graduação de Medicina.
Nos campus Pampulha, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Coração Eucarístico, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG), apenas duas pessoas se atrasaram. Somente na Federal houve complicações no trânsito, principalmente na avenida Antônio Carlos.
"Eu esqueci minha identidade em casa. Agora vou ter que deixar para o ano que vem, pois não posso fazer a prova no segundo dia. Vou tentar chegar mais cedo ano que vem. Eu ia trazer minha mochila toda, mas acabei trazendo só o dinheiro. Nisso, esqueci o documento", contou a estudante Karolaine Jéssica, de 19 anos, que tentava prestar o Enem pela primeira vez. Ela foi a única atrasada que faria prova na UFMG.
Na PUC, o horário de verão foi o vilão. Uma aluna chegou à instituição por volta das 13h10. Ela não quis conversar com a reportagem.
Não perca, neste domingo gabarito extra-oficial das provas do Enem 2018, parceria Chromos/Portal Uai.