O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) informou que o Colégio Christus, que funciona em Fortaleza (CE), foi sorteado para a aplicação de pré-testes para o banco nacional de itens, realizados em outubro de 2010.
De acordo com o MEC, o pré-teste foi aplicado para duas turmas, totalizando 91 alunos, em um dia normal de aula. Os estudantes e a escola haviam sido informados apenas de que se tratava de um pré-teste para o banco nacional de itens, que auxiliaria nas avaliações da educação básica. As questões aplicadas pelo Inep seguem procedimentos sigilosos. Apenas os alunos têm acesso aos cadernos durante a aplicação, que é acompanhada por três fiscais em cada turma.
Ainda segundo o MEC, a hipótese de extravio de material foi descartada pelos técnicos, já que todos os cadernos foram devolvidos e contabilizados. A hipótese de que as questões poderiam ter sido memorizadas pelos alunos também foi desconsiderada, já que eram muito detalhadas. Também está afastada a hipótese de que as questões teriam circulado pela web antes da realização da prova.
O MEC divulgou ainda vários comentários de alunos que se manifestaram, por meio da imprensa e do serviço 0800 do Inep, garantindo que receberam questões encadernadas em material apócrifo e com programação gráfico-visual distinta do habitualmente distribuído:
“Como aluno da própria escola, confirmo que no máximo três dias antes das provas,recebemos TDs (apostilas) com 92 questões, incluindo 14 que caíram no exame. O mais curioso foi termos recebido das mãos de um dos coordenadores e principais professores, com a instrução de que não deveríamos compartilhar os TDs com nenhum candidato de outra escola.” J.G.M., pelo 0800 do Inep.
“Não foram só as questões iguais que os deixaram (os alunos do Christus) com vantagem, mas o tempo que eles ganharam por ter demorado menos em cada questão” – G.G.L., aluno do pré-vestibular do Colégio Farias de Brito,
“Esse é o melhor material que temos sobre o Enem; é melhor não mostrar aos concorrentes.” M.A., frase que ouviu de um professor do colégio Christus, quando distribuiu as apostilas com as questões idênticas às da prova.
Em nota o Colégio Christus informou que a divulgação das questões possivelmente derivou de pré-testes efetivados pelo Inep. A Polícia Federal continua investigando o caso para apurar os responsáveis pela fraude.
De acordo com o MEC, o pré-teste foi aplicado para duas turmas, totalizando 91 alunos, em um dia normal de aula. Os estudantes e a escola haviam sido informados apenas de que se tratava de um pré-teste para o banco nacional de itens, que auxiliaria nas avaliações da educação básica. As questões aplicadas pelo Inep seguem procedimentos sigilosos. Apenas os alunos têm acesso aos cadernos durante a aplicação, que é acompanhada por três fiscais em cada turma.
Ainda segundo o MEC, a hipótese de extravio de material foi descartada pelos técnicos, já que todos os cadernos foram devolvidos e contabilizados. A hipótese de que as questões poderiam ter sido memorizadas pelos alunos também foi desconsiderada, já que eram muito detalhadas. Também está afastada a hipótese de que as questões teriam circulado pela web antes da realização da prova.
O MEC divulgou ainda vários comentários de alunos que se manifestaram, por meio da imprensa e do serviço 0800 do Inep, garantindo que receberam questões encadernadas em material apócrifo e com programação gráfico-visual distinta do habitualmente distribuído:
“Como aluno da própria escola, confirmo que no máximo três dias antes das provas,recebemos TDs (apostilas) com 92 questões, incluindo 14 que caíram no exame. O mais curioso foi termos recebido das mãos de um dos coordenadores e principais professores, com a instrução de que não deveríamos compartilhar os TDs com nenhum candidato de outra escola.” J.G.M., pelo 0800 do Inep.
“Não foram só as questões iguais que os deixaram (os alunos do Christus) com vantagem, mas o tempo que eles ganharam por ter demorado menos em cada questão” – G.G.L., aluno do pré-vestibular do Colégio Farias de Brito,
“Esse é o melhor material que temos sobre o Enem; é melhor não mostrar aos concorrentes.” M.A., frase que ouviu de um professor do colégio Christus, quando distribuiu as apostilas com as questões idênticas às da prova.
Em nota o Colégio Christus informou que a divulgação das questões possivelmente derivou de pré-testes efetivados pelo Inep. A Polícia Federal continua investigando o caso para apurar os responsáveis pela fraude.
