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Estado de Minas CONCURSO INTERNACIONAL

Escola de BH fica na 2ª colocação em concurso de criação de jogos digitais

O grupo de alunos estavam sendo avaliados por desenvolvedores de jogos de famosas franquias como: The Last of Us, Minecraft, GTA, Call of Duty e Fortnite


25/05/2023 11:30 - atualizado 25/05/2023 13:41
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Alunos de uma escola de BH
Escola da Região Norte de BH fica em 2ª lugar em concurso internacional de criação de jogos digitais (foto: IEMP/Divulgação)
Estudantes do Instituto Educacional Manoel Pinheiro (IEMP), da Região Norte de Belo Horizonte, ficaram em 2ª lugar em uma competição internacional de criação de jogos digitais. O concurso destina-se a jovens de 13 a 17 anos, que estejam cursando do 9º ano do Ensino Fundamental à 3º série do Ensino Médio.

O feito foi bastante comemorado, já que no concurso promovido por uma Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, os alunos da escola de BH concorreram contra 36 escolas de todo o país. Além disso, eles foram avaliados por desenvolvedores de jogos de Xbox e de famosas franquias como: The Last of Us, Minecraft, GTA, Call of Duty e Fortnite.  

Gabriel Moura, coordenador do bilíngue no IEMP e responsável pela equipe, destaca a importância do concurso ‘Full Sail University Game Jam 2023’ na aprendizagem dos alunos. 

“Os meninos ficaram muito felizes com o desenvolvimento deles. Conseguimos identificar habilidades em alguns destes meninos que vão acrescentar muito para eles no mercado de trabalho”, diz.

“Foi uma oportunidade que os meninos tiveram para aparecer pro mercado de trabalho, porque eles foram vistos por pessoas grandes da indústria de games”, aponta.

Na voz dos alunos

Os cinco estudantes premiados  - Daniel Duarte, Diogo Augusto, Luana Marotta e Paulo Henrique - da 3º série do ensino médio, juntos com o estudante Tomas Araújo da 1º série do ensino médio, tiveram apenas 10 dias para criar o jogo e apresentá-lo em um vídeo para avaliação dos jurados. 

Em uma conversa bastante descontraída, os alunos compartilharam como foi a experiência de criar o jogo ‘Expedition X-038’ e participar de um concurso internacional com avaliação de desenvolvedores famosos.

Paulo Henrique disse que a estrutura da escola foi fundamental no processo de criação do jogo. “A parte mais difícil foi o começo. Não sabíamos qual estilo de jogo queríamos, mas com o tempo a gente conseguiu desenvolver. Qando você descobre um norte a criação do jogo fica mais fácil”, expõe.

Luana Marotta esclarece que o grupo não tinha conhecimento sobre o concurso, mas quando o coordenador Gabriel convidou os alunos, eles toparam logo de cara e foi uma experiência e tanto. “Conviver com pessoas, que não necessariamente a gente convive com tanto contato, de fato no dia a dia. Aprender a confiar no outro, como gerir projetos, criar coisas que a gente não consegue visualizar no início - como Paulo falou -, é tudo muito abstrato e muito complexo. E conseguir desenvolver é muito importante para gente como um todo”, disse, apontando os aspectos importantes na aprendizagem.

O mais novo do grupo, Tomas Araújo, compartilha que o trabalho foi muito significativo e algo que ele não estava esperando quando foi convidado. “Para mim, realmente foi uma experiência incrível, fazer um jogo foi uma coisa que nunca realmente pensei em fazer. Então ter essa experiência foi algo que realmente marcou, como todo mundo apoiou, como o time trabalhou junto e fez esse trabalho dar certo, me dá muita felicidade”, elucida.   
alunos da IEMP
Alunos que criaram o jogo que ficou em 2ª lugar em concurso de universidade da Flórida (foto: IEMP/Divulgação)
   

Processo criativo 

Tomas fala que para a escolha da temática do jogo, de exploração espacial, com planetas e alienígenas, ele e Paulo avaliaram algo que os juízes poderiam gostar. “Queria fazer uma temática que você ficasse conectado à história, que você pudesse sentir que faz parte daquele mundo. Acho que é uma coisa importante quando você joga um jogo, você realmente se sente incluído na história, como se fosse um herói”, completa. 
 
Daniel Duarte fala da dificuldade que foi realizar o projeto em um espaço de tempo tão curto. “A gente tentou organizar bastante para sair o mais rápido possível e ir logo para as edições. Organizamos o resto do grupo, as ideias e também tivemos demora na parte da edição, que é uma parte bastante complicada, porque tinha um prazo limite”, explica. 
sala de edição de escola de bh, um headset e computador pode ser visto
Sala de edição da IEMP onde alunos editaram o vídeo (foto: IEMP/Divulgação)
 

“O pessoal aqui da escola que trabalha comigo me ajudou bastante nas edições. E depois que peguei o ritmo, o projeto deslanchou. A escola foi basicamente essencial para o sucesso do projeto”, finaliza apontando que o projeto foi feito todo dentro da escola. 

Diogo Augusto falou sobre o elogio que o grupo recebeu dos julgadores. “Um juiz que fez The Last of Us - participou do Xbox e do GTA V - falar que era exatamente o que ele queria, para mim é um grande avanço. Para nós foi um grande elogio”, explana. 
     

Julgamento e mudança na premiação 

O coordenador Gabriel explicou como funcionou o processo de julgamento. “Eles foram avaliados por 6 etapas: escrita do roteiro, composição do personagem, desenvolvimento do cenário, dificuldade do jogo, a definição da plataforma e do público e a venda do jogo em si”, esclareceu.

De início, o primeiro colocado ganharia um troféu para a escola, um certificado de vencedor e cada aluno participante do grupo ganharia um Kit Gamer (Mouse/Teclado/Headset/Mouse pad).

O segundo e terceiro ganharia também um troféu para escola, além de um certificado de honra ao mérito para cada aluno participante do grupo vencedor.

Do quarto até o décimo lugar, os alunos receberiam o certificado de honra ao mérito, mas Gabriel diz que os trabalhos entregues à universidade foram de tamanha qualidade que os organizadores resolveram mudar a premiação do 2ª e 3ª lugar. Entretanto, eles ainda não sabem qual será as novas premiações.

Luana comenta sobre a mudança na premiação. “O certificado vai contar muito para o currículo o de cada um. Então é muito importante para gente e eu acho que qualquer coisa que vier a mais de reconhecimento vai ser lucro”, compartilha.

Expectativa para o futuro

Luana diz que ainda falta programar o jogo e, após isso, irão pensar em outros projetos. “Depois podem vir sim outras coisas que a gente toparia fazer. A escola está fazendo o próprio campeonato que grande parte de nós vai participar”, expõe. 
 
sala de jogos do IEMP, um xbox e playstation 5 na sala
Alunos pretendem continuar no mundo de criação de jogos e já almejam um primeiro lugar no futuro (foto: IEMP/Divulgação)
 


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