Entre 2010 e 2022, houve um salto de 23 pontos percentuais no nível de inadimplência dos belo-horizontinos

Entre 2010 e 2022, houve um salto de 23 pontos percentuais no nível de inadimplência dos belo-horizontinos

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O percentual de famílias endividadas em Belo Horizonte chegou a 90% em 2023, segundo levantamento da Deep Center. Entre 2010 e 2022, houve um salto de 23 pontos percentuais no nível de inadimplência dos belo-horizontinos. 
 
Nesse sentido, 86,6% das dívidas são geradas por cartão de crédito. Carnês em lojas correspondem a 19% do total; financiamento de carro, 10,4%; crédito pessoal, 9%; financiamento de casa, 8,1%; crédito consignado, 5,5%; e cheque especial representa 5,4%.
 
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o brasileiro está com mais dificuldade para colocar as contas em dia, pois o endividamento no país alcançou o maior nível histórico: 77,9%. 
 
“Entre 2013 e 2018, a taxa de endividamento começou em 62,5% e foi para 60,2%. Contudo, entre 2019 e 2022, a proporção de pessoas com endividamento no país aumentou 14,3 pontos, reflexo da pandemia da covid-19, que mudou hábitos, paralisou e fechou pequenos e médios negócios e fez as pessoas contraírem mais dívidas”, revela a Deep Center.