(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas INFLAÇÃO

Ceia de Natal fica até 38% mais cara em BH

Peru, bacalhau, ameixa seca e panetone lideram aumento na cesta de produtos natalinos, segundo levantamento feito pesquisa Mercado Mineiro


05/12/2022 09:09 - atualizado 05/12/2022 18:17

Imagem mostra corredor de carnes congeladas em supermercado
Ceia de Natal deste ano tem preços mais recheados (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Itens tradicionais da ceia de Natal, como peru e panetone, estão mais caros em Belo Horizonte, na comparação com o ano passado.

O aumento chega a ser de até 38%, aponta a pesquisa Mercado Mineiro. Além da disparada nos preços, o consumidor também precisa ficar atento às variações de valores entre os estabelecimentos.

As frutas da época, especialmente as importadas, tiveram alta ainda mais acentuada, e, em alguns casos, o aumento ultrapassa 30%. O quilo da ameixa seca com caroço, por exemplo, está mais de R$ 18 mais caro, com um aumento de 38% passou de R$ 48,60 para R$ 67,29.

O quilo do pêssego passou de R$ 9,78 para R$ 11,56, um aumento de 18%. Já o quilo da ameixa nacional passou de R$ 9,45 para R$ 11,72, um aumento de 24%. As nozes com casca também tiveram aumento, chegando a custar R$ 46,25 o quilo.

O tradicional panetone está até 22% mais caro neste ano, como é o caso do Panetone Tommy de 400g. O Panetone Bauducco de 500g subiu de R$ 22,13 para R$ 24,15, um aumento de 9%.


Aumento dos preços 

 

Carla Ribas, 56 anos, passou no Mercado Central para ver os preços de alguns itens para a ceia de natal e disse ter sentido o aumento dos preços. Mas isso não impediu que a dona de casa levasse um leitão para dividir com a família no dia 25 – uma tradição, segundo ela. “Está tudo um pouquinho mais caro, mas lá no Mercado [Central] a gente ainda encontra as coisas um pouco mais baratas”, comentou.

 

Quem também quis adiantar as compras deste Natal foi Carlos Magno, de 65 anos. O costume de encher a casa com nozes e castanhas é antigo, e neste ano o jeito de manter o hábito foi comprar em menores quantidades. “Antigamente a gente comprava o quilo, distribuía para a família. Agora são 20, 30 gramas”, contou Carlos.

 

Do outro lado do balcão, o aumento dos preços também está sendo sentido. Orlando Costa, de 56 anos, é proprietário do Açougue Rei da Carne. Ele contou que, apesar da queda do preço do produto vendido pelo fazendeiro para o frigorífico, o preço do frigorífico para o açougue se manteve alto. Enquanto isso, a loja tem segurado esses aumentos para evitar uma diminuição nas vendas.

 

Mas a expectativa dos lojistas segue positiva, em especial porque no ano passado ainda havia o impacto da pandemia. “O pessoal do interior, que antecipava um pouco as compras, parece que está aguardando para as próximas semanas. Mas as vendas são boas”, observou Marco Campos, dono da Loja do Xará, que comercializa nozes, castanhas e outros produtos a granel. O lojista espera um crescimento, ainda que não tão expressivo, em relação a 2021.

Carnes

O quilo do bacalhau do porto subiu da média de R$ 155,15 para R$ 169,93, um aumento de 9,53%. O quilo do bacalhau saith subiu de R$60,03 para R$80,79, um aumento de 17%.

O quilo do pernil com osso suíno subiu de R$ 18,07 para R$ 21,52, um aumento de 19%.

Variações de preços

As diferenças de preço entre os estabelecimentos podem ser gritantes: o valor do pêssego, por exemplo, tem diferença de 232% e o quilo do bacalhau saith varia 100%.

O mesmo panetone pode ser quase R$ 15 mais caro em diferentes lojas, como é o caso do panetone Nestlé Classic Alpino de 500g. O item custa entre R$ 24,99 e R$ 39,99, uma variação de 60%.

Os panetones de fabricação própria também tem uma diferença acentuada, chegando a ser quase R$ 7 mais caro dependendo do local.

As caixas de bombons apresentam variação de 46%.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)