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Estado de Minas PORTAL CONSUMIDOR

Reclamações contra linhas aéreas no Brasil sobem 94% no primeiro trimestre

Números divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram também que cerca de 70% das reclamações são atendidas pelas companhias


16/04/2022 23:19 - atualizado 16/04/2022 23:19

Passageiros circulam pelo aeroporto de Confins
Número de reclamações contra companhias aéreas quase dobrou em comparação com o início de 2021. Na imagem, passageiros circulam pelo Aeroporto de Confins (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
As reclamações no portal consumidor.gov.br sobre transporte aéreo durante o primeiro trimestre deste ano quase dobraram em comparação ao mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com os números divulgados, entre janeiro e março de 2022, foram 43.605 reclamações contra 22.458 registros no ano passado – crescimento de 94%. Vale destacar que os períodos comparados são diferentes em relação ao controle da pandemia da COVID-19 e a vacinação no país.

Segundo a pasta, o problema mais relatado envolve atrasos e dificuldades de reembolso, com 35.590 registros em 2022. O segundo maior motivo de reclamação é o cancelamento de voo, com 4.592 manifestações. E em terceiro lugar está a oferta não cumprida ou serviço não fornecido, no período de janeiro a março deste ano.

Reclamações

O índice de solução das reclamações deste ano tem sido de 70,88% e o tempo de resposta tem sido, em média, de 6 dias. Dos 61 itens de avaliação das companhias aéreas, os mais reclamados pelos consumidores são: a dificuldade de reembolso, o cancelamento de voos e a dificuldade de comunicação.

Para reverter o cenário negativo, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) emitiu uma orientação aos Procons de todo o país. O documento pede a verificação de denúncias de descumprimento de cláusulas pelas empresas.

Entre 2020 e 2021 foram registradas 101.661 reclamações no Consumidor.gov.br contra as três companhias aéreas operantes no Brasil. Destas, 38.667 se referiram a dificuldade de reembolso, 20.430 eram referentes a cancelamento de voo e outras 11.708 queixas, referentes à ineficácia do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

O levantamento considera o período entre 2020 e 2021. Essa é a primeira vez que o governo federal divulga dados específicos sobre a atuação do setor aéreo no período mais crítico da pandemia.

Atendimento

A Senacon ainda recomendou às empresas aéreas que invistam no Serviço de Atendimento ao Consumidor. O intuito é fazer com que as demandas sejam solucionadas pelas empresas, antes de serem judicializadas. Outro ponto é a simplificação da linguagem dos textos apresentados aos consumidores nas plataformas de comunicação.

O documento também orienta as empresas a disponibilizarem informações sobre mudanças regulatórias e medidas emergenciais em locais de fácil acesso, inclusive na internet, assim como facilitar aos consumidores a alteração de bilhetes de maneira autônoma, com uso de ferramentas digitais.


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