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Estado de Minas INDICADORES

Minas Gerais tem recuo no desemprego entre julho e setembro, diz IBGE

Estado seguiu a tendência da maioria do restante do país e teve taxa de 10,7% de ocupação no terceiro trimestre


30/11/2021 10:21 - atualizado 30/11/2021 13:00

Moradores em situação de rua na Praça Raul Soares
População desempregada diminui em Minas (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
 
Minas Gerais teve queda de taxa de desemprego em relação ao trimestre anterior e atingiu percentual de 10,7% entre julho e setembro. O índice corresponde a 1,9% pontos percentuais a menos que o registrado entre abril a junho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
 
O IBGE apontou que Minas conta atualmente com 10,1 milhões de pessoas com emprego, 4,8% a mais que o período entre julho e setembro. Por outro lado, cerca de 1,2 milhão de pessoas estão desocupadas, o que representa uma queda de 13,2% em relação ao levantamento anterior. 
 
O estado teve aumento de 2,2% no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, chegando ao total de 3.682.000 pessoas. A quantidade de empregados sem carteira no setor privado é de 1,3 milhões, um crescimento de 8,5% em relação ao trimestre anterior. 
 
Apesar da queda na taxa de desempregados, o rendimento médio real dos trabalhadores mineiros ocupados caiu de R$ 2.228 para R$ 2.212, variação de -0,7%. A agricultura, a construção civil e o comércio são os setores que mais empregam pessoas no estado.
 
Na visão do professor de economia da PUC Minas, Robson Marques, ainda não é possível comemorar os resultados verificados no estado entre julho e setembro.
 
“Minas Gerais apresentou uma menor taxa de desemprego, junto com Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso do Sul. O estado teve aumento de exportações, fortaleceu o setor mineratório e agropecuário e retomou obras públicas. Apesar disso, vejo o cenário de forma mais realista, já que temos indicadores macroeconômicos ruins, como a precarização do trabalho, a perda real de renda do trabalhador e o processo inflacionário, que corrói seu padrão de vida”, afirma. 
 
Em comparação com os meses de abril a junho, a taxa de desocupação recuou em 20 das 27 estados do Brasil. As menores taxas foram em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rondônia (7,8%) e Paraná (8%).

Por outro lado, Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%), Amapá (17,5%), Alagoas (17,1%) e Sergipe (17%) apresentaram o maior percentual de desempregados. 

Minas Gerais apresentou uma taxa composta de subutilização da força de trabalho de 23,6%. O índice corresponde à taxa a de desocupação, a de subocupação por insuficiência de horas e a da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. 
 
Maranhão (43%) apresentou a maior taxa, seguido de Piauí (42,7%) e Sergipe (42%). A menor taxa foi em Santa Catarina (9,9%), acompanhada por Mato Grosso (12,9%) e Rondônia (16,9%). 

O IBGE também apontou que Minas apresentou índice de 25,6% de pessoas que trabalham por conta própria. Já o percentual de trabalhadores com carteira assinada é de 73,9% no estado. 

 
Desocupação por sexo 

Em todo o país, a taxa de desocupação foi de 10,1% para os homens e 15,9% para as mulheres, e ficou abaixo da média para brancos (10,3%) e acima desta para pretos (15,8%) e pardos (14,2%).
 
A taxa para pessoas com nível superior incompleto (14,3%) foi mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (6,3%).


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