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Estado de Minas ENERGIA

Órgãos públicos de Minas adotam medidas de racionalização de energia

Devido ao atual cenário de crise enegética, a ALMG e o TJMG já colocam em prática novas medidas para redução do consumo de energia dentro de seus prédios


03/09/2021 14:39 - atualizado 03/09/2021 16:57

Nos prédios da ALMG houve mudanças no funcionamento do ar-condicionado, da iluminação e dos elevadores
Nos prédios da ALMG houve mudanças no funcionamento do ar-condicionado, da iluminação e dos elevadores (foto: Guilherme Dardanhan/ALMG)
Com o país vivenciando sua pior crise hídrica dos últimos 91 anos, algumas instituições começaram a empregar soluções para tentar reduzir o uso da energia elétrica dentro de suas sedes. Uma delas foi a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que, nessa quinta-feira (2/9), passou a adotar medidas de racionalização do uso da energia elétrica em todos os prédios da instituição. 

As iniciativas para redução do consumo envolvem mudanças no funcionamento do ar-condicionado, da iluminação e dos elevadores, além de ações de sensibilização sobre o tema para o público interno. 

Segundo o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), o objetivo das medidas é otimizar o consumo, diminuir os gastos e conscientizar os servidores e cidadãos que visitam a instituição, por meio de campanhas de orientação em relação ao uso racional da energia. 

“A gestão eficiente de energia colabora com a sociedade em muitas áreas. Uma delas é na questão ambiental, diante de uma situação de escassez dos recursos energéticos naturais. Outra é na redução de custos nas organizações, especialmente as de caráter público. Nas instituições públicas, a redução de gastos em energia pode ser revertida na melhoria do serviço prestado. O setor público pode e deve dar o exemplo à sociedade, buscando a eficiência energética e estimulando os demais setores a fazer o mesmo”, afirmou o deputado.

Veja o que mudou na ALMG:


Ar-condicionado - A temperatura dos aparelhos do Palácio da Inconfidência e do Edifício Tiradentes será fixada no padrão de 24º C, de forma a evitar a sobrecarga gerada pelo uso abaixo desse limite; no Edifício Carlos Drummond de Andrade (CDA), devido às características do prédio, a adequação se dará em relação à temperatura da água de refrigeração do sistema; além disso, o funcionamento será ajustado para o período das 9h às 17h, gerando redução de duas horas diárias.

Iluminação - A iluminação dos espaços de circulação da Casa, como corredores e halls de entrada, será reduzida durante todo o dia, por meio do uso de lâmpadas intercaladas; à noite, além dessa redução, haverá também o desligamento total, em determinados locais, a partir das 22 horas; a diminuição será realizada de forma gradual ao longo das próximas semanas e não prejudicará as exigências de segurança.

Elevadores - Parte dos elevadores de todos os prédios será desligada entre 20 horas e 6 horas.

De acordo com Agostinho Patrus, essas práticas se juntam agora a outros protocolos que já vinham sendo empregados pela Assembleia para a racionalização do uso de energia e de água. 

“Em relação à iluminação, a Assembleia só utiliza lâmpadas de LED em suas edificações, que consomem, em média, 40% menos que as tradicionais. Também entrou em operação uma microusina de geração fotovoltaica, que permite a produção de energia limpa, com baixo impacto para o meio ambiente. A Assembleia ainda reaproveita a água de aparelhos de ar-condicionado para a limpeza de pisos, além de ter instalado dosadores nas torneiras da Casa”, ressaltou o parlamentar. (Com informações de Natasha Wernerck)

TJMG


Outro órgão mineiro que já instituiu novas medidas no uso da energia elétrica é o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Segundo o desembargador José Arthur de Carvalho, superintendente administrativo adjunto do Judiciário, já em agosto, um acordo de cooperação técnica foi assinado com a Companhia Energética de Minas Gerais para implantação do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemig nas unidades prediais. 

Ao adotar o projeto, o Tribunal busca modernizar a iluminação, inicialmente, de 61 edificações em todo o estado. Estima-se que essa iniciativa vai economizar 2.250 megawatts-hora/ano e proporcionar uma redução de demanda na ponta de 315 kW. 

“A importância de adotar medidas racionais de energia elétrica é evidente. Nos novos prédios já foram adotados placas fotovoltaicas, em todos eles. Portanto, o consumo é de energia limpa. Nos prédios antigos as luzes estão sendo mudadas para LED”, disse José Arthur de Carvalho.

Ainda segundo o desembargador, o TJMG prevê ainda implementar nos seus edifícios uma usina fotovoltaica - sistema que produz eletrecidade por meio de painéis solares. O uso de fontes de energia são alternativas que não poluem e nem esgotam os recursos naturais.

“O Tribunal dá um salto muito expressivo na questão de energia limpa. Será o primeiro Tribunal do país a ter uma usina fotovoltaica. Em breve teremos os recursos para fazer essa aquisição”, ressaltou José.

MPMG


Questionado pelo Estado de Minas , o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) respondeu que “está efetuando levantamento e estudo para implantação de medidas visando a redução do consumo de energia em todas as unidades. Será emitida uma recomendação para todos os membros e servidores do MPMG para a adoção dessas medidas”. 
 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 
 


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