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Estado de Minas Trabalho

Precarização: Faltam empregos para 33 milhões de brasileiros

País tem recorde de desemprego, subocupação e mão de obra sem oportunidade


01/07/2021 04:00 - atualizado 01/07/2021 07:59

O comércio cortou 373 mil empregos no país de fevereiro a abril (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 8/5/21)
O comércio cortou 373 mil empregos no país de fevereiro a abril (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 8/5/21)
A reação da economia é incapaz de conter o aumento do desemprego no Brasil, que atingiu nova taxa recorde, de 14,7%, entre fevereiro e abril, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proporção de desocupados era de 14,2% no trimestre de novembro de 2020 a janeiro último, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Agora, são 14,761 milhões de brasileiros desempregados, contingente que cresceu 3,4% na comparação com o trimestre terminado em janeiro último, ou seja, 489 mil pessoas a mais.

Quando considerados os trabalhadores disponíveis se houvesse uma oportunidade de voltarem ao mercado e aqueles subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, faltaram vagas, de fevereiro a abril, para 33,252 milhões de brasileiros, segundo a Pnad Contínua, do IBGE. Esse universo de brasileiros é medido pela chamada taxa composta de subutilização da força de trabalho, que subiu de 29%, entre novembro de 2020 e janeiro último, para 29,7% no trimestre até abril.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam prontas para trabalhar. No trimestre até abril de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 25,6%.

A população ocupada no país somou 85,940 milhões de pessoas, 85 mil trabalhadores a menos em um trimestre. Em relação a um ano atrás, 3,302 milhões de pessoas perderam seus empregos. 

O grupo dos inativos somou 76,383 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril, 6 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa aumentou em 5,457 milhões de pessoas.

O Brasil sofreu no trimestre encerrado em abril último com o fechamento de 188 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o trimestre até abril de 2020, a iniciativa privada eliminou 2,602 milhões de vagas formais.

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 29,605 milhões no trimestre até abril, enquanto outros 9,752 milhões atuavam sem carteira assinada, 57 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até abril de 2020, foram extintas 374 mil vagas sem carteira no setor privado.

O comércio fechou 373 mil vagas no trimestre encerrado em abril ante o trimestre terminado em janeiro, segundo os dados da Pnad Contínua. Também houve perdas de vagas na construção (-96 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-94 mil) e outros serviços (-88 mil).



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