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Estado de Minas COMBUSTÍVEL

Redução no preço da gasolina ainda não chegou aos postos de BH

Pela segunda vez neste ano, a Petrobras anunciou redução nos valores pagos nas refinarias, somando R$ 0,22


25/03/2021 14:32 - atualizado 25/03/2021 15:22

Postos de BH ainda não receberam combustíveis com novos valores(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Postos de BH ainda não receberam combustíveis com novos valores (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O preço da gasolina nas referinarias está mais barato R$ 0,11 a partir desta quinta-feira (25/3). A Petrobras anunciou na quarta-feira uma nova redução dos preços da gasolina, a segunda em menos de 10 dias. Mas os novos valores ainda não foram sentidos no bolso de quem procurou os postos de Belo Horizonte. A alteração representa uma queda de 3,7% no preço médio da gasolina e de 3,8% no do diesel.
A primeira redução em 2021 foi anunciada em 19 de março, com queda de R$ 0,14 por litro da gasolina nas refinarias ou 4,95%. O anúncio de redução em R$ 0,11 por litro segue a queda do preço do petróleo nos últimos dias.
 
O valor médio da gasolina nas refinarias da estatal passou para R$ 2,59 por litro, após redução de R$ 0,11 por litro, uma queda de 3,7% em relação ao anterior, de R$ 2,69. O preço médio do diesel será de R$ 2,75 por litro, após o mesmo corte, de R$ 0,11 por litro, redução de 3,8% ante o valor vigente de R$ 2,86.
 
A segunda baixa no ano não foi sentida ainda nos postos da capital. Feliciano Abreu, do site Mercadomineiro, que realiza levantamentos periódicos de preços ao consumidor, disse que ainda não é possível medir a resposta nas bombas. "No primeiro aumento (19/3), fizemos um levantamento um dia após e não registramos nenhuma alteração. Com o anúncio dessa quarta-feira, aguardamos um tempo para medir se haverá impacto com essa segunda redução seguida. É preciso aguardar que postos recebam as remessas com os novos preços para medirmos como reagirá esse ramo."
 
Júlio Cezar não identificou redução no preço da gasolina após anúncio da Petrobras(foto: Arquivo pessoal)
Júlio Cezar não identificou redução no preço da gasolina após anúncio da Petrobras (foto: Arquivo pessoal)
O taxista Júlio Cezar Borges, de 50 anos, disse que observou uma sensível redução nos últimos dias. Ele conta que abastece diariamente em dois endereços na capital. "Um posto na Avenida do Contorno com Rua Niquelina (Santa Maria II) e outro na Álvares Maciel com Rua Ceará, posto Duas Pátrias", ambos no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH. "Nos dois, a gasolina baixou R$ 0,10 e o álcool R$ 0,15, mas na semana passada." 
 
Marisa Marcondes, assistente adminsitrativa do estabelecimento, disse que ainda não houve redução com a nova determinação da Petrobras. "É que ainda não recebemos combustível com novos preços. Devem chegar amanhã e, a partir do preço na nota fiscal, calculamos os novos cobrados nas bombas."
 
Mailton Rogério Liberato, de 44 anos, também taxista, disse que encontrou preços "com sensível redução" no início desta semana em um posto da Rua Goitacazes com Rua Ouro Preto, no Barro Preto, na Região Central, mas que observou em outros estabelecimentos uma ligeira baixa. "Entre R$ 0,06 e R$ 0,10", dependendo do local. "Vi lá na Avenida Antônio Carlos, com Rua Araribá, ao lado do IAPI, no Bairro São Cristóvão, a gasolina estava R$ 5,72, uns R$ 0,10 a menos na semana passada." Os profissionais do volante disseram que ainda não sentiram no bolso os resultados dessa segunda queda.
Taxista Maílton diz que reduções não impactaram bolso do consumidor(foto: Arquivo pessoal)
Taxista Maílton diz que reduções não impactaram bolso do consumidor (foto: Arquivo pessoal)
 
Justificando a última alteração nos valores, em nota a Petrobras informou que "os seus preços e suas variações para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis", informou a companhia.
 
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), que representa 4 mil postos de combustível no estado, informou, em nota, que os estabelecimentos revendedores de combustíveis "são apenas mais um elo na cadeia de comercialização", sendo os postos o último e mais visado elo no segmento de distribuição e revenda, e que dependem de decisões e repasses por parte dos outros agentes do setor: governo, refinarias, usinas de etanol e companhias distribuidoras. 
 
A nota diz ainda que o sindicato não faz, junto aos postos, pesquisas de preço, estoque, volume de compra ou qualquer outra informação de cunho comercial. Por inexistir tabelamento no setor, cada empresário define seu preço de venda, "que varia de acordo com inúmeros fatores, tais como estratégias comerciais, localização, concorrência, entre outros. "


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