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Estado de Minas PREÇOS

Gás de cozinha pode chegar a R$ 105 na Grande BH

Variações são de mais de 45% para os botijões comprados nas portarias dos depósitos


22/02/2021 10:51 - atualizado 22/02/2021 11:19

Jair Amara/E.M. - DA Press(foto: Preço do gás de cozinha pode chegar a R$ 105 reais na Região Metropolitana de Belo Horizonte)
Jair Amara/E.M. - DA Press (foto: Preço do gás de cozinha pode chegar a R$ 105 reais na Região Metropolitana de Belo Horizonte)
O botijão de gás de cozinha de 13 quilos, entregue na porta de casa, pode chegar a R$ 105, segundo pesquisa divulgada na manhã desta segunda-feira (22/02) pelo site Pesquisa de Preços Mercado Mineiro. As variações são de 45.85%, com preço mínimo de R$ 71,99. O levantamento levou em conta os valores praticados em 105 estabelecimentos, entre os dias 14 a 16 deste mês.

O Botijão de 13kg para entrega no próprio bairro pode custar de R$78 até R$105, uma variação de 34%. O cilindro de 45kg entregue no próprio bairro, variou 37%, podendo custar de R$310 até R$425. Já na portaria da distribuidora, o cilindro de 45kg, pode custar de R$ 290 até R$425, uma variação 46%.

Segundo Feliciano Abreu, do Mercado Mineiro, 'o preço médio do gás de cozinha aumentou muito nos últimos 12 meses. O botijão de 13kg, que custava, em média em fevereiro de 2021, R$ 77,73 passou para R$ 87,18, um aumento de 12.16%, quando entregue na própria região. Já o botijão de 13kg, quando se busca, que custava R$ 71,36, subiu para R$80,28, um aumento de 12.49%."

Também o cilindro de 45kg apresentou aumento no preço médio de R$ 329,38, para R$ 349,09, uma variação de 5.98% quando entregue na própria região. A pesquisa apontou ainda que o mesmo produto adquirido na portaria, teve preço médio variando entre R$ 307,79, e R$ 332,93, aumento de 8.17%, equivalente a R$25,14.

O mais preocupante, segundo Abreu, é que essa variação afeta mais o consumidor de baixa renda. "Ele precisa pesquisar muito para achar a melhor oferta".

Jair Amara/DA Press /E.M.(foto: O técnico de enfermagem Levi deixa reservas em casa )
Jair Amara/DA Press /E.M. (foto: O técnico de enfermagem Levi deixa reservas em casa )


O técnico em enfermagem Levi dos Anjos Mota, de 55 anos, disse que há seis anos compra em um depósito, no Bairro Santa Efigênia, região leste da capital. "É onde encontro os preços mais em conta, tanto do conteúdo quanto no vasilhame." A aquisição é para uso doméstico, e um botijão de 13quilos dura 45 dias em sua casa, onde mora com esposa e três filhos. Levi costuma estocar o gás. "Tenho dois de reserva, porque gás acaba de uma hora pra outra e nem sempre dá para a gente comprar naquele momento."

Diniz diz que o preço alto não permite o estoque nem compra de vasilhame(foto: Jair Amara/DA Press/EM)
Diniz diz que o preço alto não permite o estoque nem compra de vasilhame (foto: Jair Amara/DA Press/EM)
Carlos Diniz, de 44 anos, motorista de aplicativo, diz que o preço do gás tem pesado muito no bolso. "Vem aumenando muito a cada mês." Ele relatou que gasta um botijão de gás por mês, para cinco pessoas em sua residência. "Não sobra para deixar um de reserva, só aquele mesmo no fogão." A pesquisa pode ser acessada neste link.


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